Jogos em direto
Jogos terminados
Próximos jogos
Jogos na televisão
Givanildo Vieira de Souza, conhecido no mundo do futebol como Hulk, concedeu uma extensa entrevista ao Estado de São Paulo, onde falou um pouco de tudo. Da adaptação ao Zenit, do falhanço na Liga dos Campeões, do desaguisado com Luciano Spaletti e do alegado racismo de algumas franjas de apoiantes do clube russo.
Sobre a passagem falhada aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, Hulk apenas disse que tudo se deu devido a falta de rotinas, pois a qualidade existe no plantel do Zenit.
«Faltou entrosamento. O ambiente ficou um pouco conturbado porque não fui recebido como deveria. Isso prejudicou bastante. Se tivéssemos jogado todas as partidas como a última teríamos conseguido o apuramento para os oitavos de final. Planos para 2013? Quero fazer história no Zenit. Quero estar bem física e mentalmente para aproveitar as oportunidades e ficar perto da seleção», antecipou, voltando à reação polémica após ter sido substituído pelo treinador.
«Foi uma exigência normal. Estava de cabeça quente por causa das substituições, entre outros motivos. O treinador é uma excelente pessoa e foi um dos principais responsáveis pela minha contratação. Também está tudo resolvido», assumiu, dando o assunto como encerrado.
De resto, Hulk garante nunca se ter sentido discriminado enquanto jogador do Zenit de São Petersburgo. «Não tive conhecimento desse assunto, estou a saber agora. Nunca me senti discriminado. Fui muito bem recebido pelos adeptos e nunca tive problemas. O que penso sobre isso? É uma posição desagradável. Temos de respeitar cada jogador e cada pessoa, independentemente de sua nacionalidade e da cor da pele», finalizou.
Na Rússia, o bicampeão Zenit segue em terceiro lugar, quando estão disputadas 19 jornadas da prova. O CSKA de Moscovo lidera com 43 pontos, mais dois que o Anzhi e mais cinco que a formação de Hulk. Na Liga Europa, esperam-se uns 16-avos-de-final renhidos frente ao Liverpool.
