Liga Zon Sagres: Declarações após o Paços Ferreira 2–1 Rio Ave

Paulo Fonseca: ''Jogo demasiado emotivo, mas queria primeiro agradecer o apoio desta fantástica massa (associativa) que tem vindo a apoiar-nos e dizer-lhes que esta vitória tem muito deles.

Penso que não foi (uma vitória) mágica, penso que foi a vitória da determinação, do caráter deste grupo de trabalho, que demonstrou o porquê de ter alcançado a melhor classificação de sempre do Paços de Ferreira na I Liga.

Por aquilo que aconteceu, pela forma como decorreu o jogo, seria injusto não termos ganho este jogo.

Tenho uma felicidade imensa de ser líder desta equipa e destes jogadores. Equipa com grande alma, que nunca se precipitou.

[Este terceiro lugar] é uma excelente oportunidade para o clube e para os jogadores, a quem mais nada pode ser exigido. Não existe aqui pressão nenhuma para alcançarmos a Liga dos Campeões, mas existe uma ambição grande no grupo de trabalho para, nestes quatro últimos jogos, darmos tudo para vencer.

Independentemente da minha vontade, tenho mais um ano de contrato com o Paços de Ferreira e, a não ser que a direção corra comigo, eu serei o treinador da equipa para o ano. Se será com estes jogadores, espero que não, pois é grande satisfação poder ver os meus jogadores melhorarem a sua vida e as suas carreiras e, sinceramente, só se os ‘grandes’ andarem desatentos é que não aproveitam alguns destes jogadores.

Se voltar a ser o treinador na próxima época, gostava de poder construir uma equipa forte e já estamos a trabalhar na próxima época''.

Nuno Espírito Santo: ''Após termos chegado ao golo, o Paços começou a fazer um jogo mais direto, mas, essencialmente, faltou fazermos um jogo menos precipitado.

De resto, o jogo foi repartido, numa primeira parte jogada de forma lenta.

Tentámos e tivemos possibilidade de chegar [ao empate], privilegiamos o jogo exterior, mas qualquer equipa sente que está em desvantagem e começa a jogar de forma mais precipitada, mas estou convicto de que, quem joga assim, ganha mais vezes''.