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Desp. Chaves selou subida e João Pinto rapou o cabelo, como prometera

O treinador do Desportivo de Chaves cumpriu hoje a promessa que havia feito e rapou o cabelo, tal como os adjuntos, após o triunfo sobre o Ribeirão (1-0) que selou a subida à II Liga portuguesa de futebol.

Desp. Chaves selou subida e João Pinto rapou o cabelo, como prometera

A vitória sobre o segundo classificado, que seguia com os mesmos 55 pontos, na 30.ª jornada da Zona Norte da II Divisão, valeu o regresso aos campeonatos profissionais, quatro anos depois, e o ex-capitão portista fez o que prometera.

Os festejos começaram após o apito final, com os adeptos locais, com cachecóis, bandeiras e vuvuzelas, a invadiram o relvado do Estádio Engenheiro Manuel Branco Teixeira, ao som de ''campeões, campeões, nós somos campeões''.

Com 13 presenças no principal escalão, incluindo um europeu quinto lugar, em 1986/87, o Chaves regressou graças a um golo do cabo-verdiano Kuca, apontado aos 26 minutos, se bem que o empate servisse aos flavienses para conseguirem a subida.

Antes de se juntar aos festejos, o treinador do GD Chaves, João Pinto, foi cumprir a promessa que havia feito quando assumiu o comando técnico: se a equipa subisse à II Liga raparia o cabelo. E, juntamente com os adjuntos, assim fez.

''Tanto acreditei na subida que fiz promessa'', disse.

Sem cabelo, mas muito satisfeito, o ex-capitão do FC Porto frisou que vale ''sempre'' a pena sofrer e olhar para o final com o sentimento de ''dever cumprido''.

O jogo que colocou os dois primeiros da Zona Norte frente-a-frente foi, na sua opinião, um grande ''espetáculo'' de futebol.

Crítico quanto ao Ribeirão, João Pinto relembrou que, durante a semana, o adversário ''falou em tudo, menos no jogo'' para ''espicaçar'' os jogadores de Trás-os-Montes.

“Aquilo que digo é que este clube iria ficar para sempre ligado à minha pessoa. A cidade de Chaves é espetacular, as pessoas à frente do clube são de palavra e vim encontrar jogadores e equipa técnica que tudo fizeram para que aquilo que aconteceu hoje fosse realidade'', realçou.

Em lágrimas, o presidente da comissão administrativa, Bruno Carvalho, afirmou estar ''muito satisfeito e orgulhoso'' por liderar o emblema azul-grená.

“A região e o interior do país já mereciam ter uma equipa nos escalões profissionais do futebol português'', comentou.

Apesar de ''sempre'' ter acreditado na subida, o responsável salientou que foi ''difícil'', porque foi preciso motivar ''esta gente toda''.

A vitória, disse comovido, é ''inteiramente'' dos jogadores e do treinador.

Na altura da contratação de João Pinto, Bruno Carvalho discordou da decisão da comissão administrativa, mas hoje redimiu-se e agradeceu-lhe por tornar o ''sonho real''.

Quanto à próxima época, o dirigente realçou que ''ainda é cedo'' para fazer planos.

Por seu lado, o capitão da equipa, João Fernandes, visivelmente emocionado, considerou que a subida à II Liga é prova de que o emblema azul-grená tem ''boa equipa''.

“A gente de Chaves merece tudo aquilo que fizemos dentro de campo, tanto o clube, como a cidade. Merecem ter uma equipa nas ligas profissionais. Temos boa equipa e merecemos esta alegria no fim do jogo'', disse.

Quanto ao trabalho do técnico, João Fernandes frisou que João Pinto trouxe uma ''mística vencedora'' ao clube, porque os obrigou a ''acreditar que era possível''.

Numa tarde de festa em Chaves, registo para um incidente, quando, a 10 minutos do final do jogo, os adeptos do Ribeirão atiraram cadeiras para dentro de campo, obrigando à intervenção da PSP.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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