Carlos Queiroz é o terceiro treinador a apurar três seleções para o Mundial

O técnico luso já havia conduzido a África do Sul ao apuramento para o Mundial da Coreia do Sul/Japão, em 2002, e Portugal ao campeonato que decorreu em território sul-africano, em 2010.

Com a vitória do Irão, por 1-0, no terreno da Coreia do Sul, Carlos Queiroz igualou os feitos do brasileiro Carlos Alberto Parreira (Kuwait, em 1982, Brasil, em 1994 e 2006, e Arábia Saudita, em 1998) e do francês Henry Michel (França, em 1986, Marrocos, em 1998, e Costa do Marfim, em 2006).

Porém, Carlos Queiroz, com 60 anos de idade, apenas registará a sua segunda presença em fases finais do Mundial, pois foi despedido pela federação sul-africana logo após ter conseguido o apuramento para o Mundial de 2002.

Por sua vez, esta será a quarta participação dos iranianos numa fase final do Mundial, fruto do trabalho encetado pelo treinador português desde 2011.

Carlos Manuel Brito Leal de Queiroz, natural de Nampula (Moçambique), está intimamente associado à conquista dos dois títulos mundiais de sub-20 da seleção portuguesa (Riade, em 1989, e Lisboa, em 1991), tendo sido um dos maiores responsáveis pela formação da chamada “geração de ouro”, de Luís Figo, Rui Costa, Vítor Baía e João Vieira Pinto, entre outros.

Posteriormente, Queiroz dirigiu a seleção de Portugal, entre 1991 e 1993, falhando o apuramento para o Mundial dos Estados Unidos, em 1994, ao que se seguiram três temporadas como treinador do Sporting (entre 1993 e 1996).

De 1999 a 2001 orientou o combinado sul-africano, depois de passagens por clubes de Estados Unidos e Japão, ingressando no Manchester United, Inglaterra, como treinador adjunto, em 2002/03.

Na época seguinte, passou sem êxito no Real Madrid e regressou ao clube inglês em 2003/04, como principal adjunto de Alex Ferguson, aí se mantendo até 2007/08, altura em que voltou a “pegar” no conjunto das “Quinas”, apurando-o para o Mundial de 2010, na África do Sul.

Na sua única fase final de um Mundial, Queiroz conduziu a seleção lusa aos oitavos de final, em que Portugal foi derrotado pela Espanha, que viria a sagrar-se campeã do Mundo.