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Taça Confederações: Samba brasileiro humilha Espanha de pé pesado

O anfitrião Brasil conquistou hoje pela terceira vez consecutiva e quarta na sua história a Taça das Confederações em futebol, ao vencer a campeã mundial e europeia Espanha por 3-0, no mítico Maracanã.

Taça Confederações: Samba brasileiro humilha Espanha de pé pesado

Com golos a abrir cada uma das partes, ambos por Fred (02 e 47 minutos), e um tento a fechar a primeira, obra da “estrela” Neymar (44), os comandados do ex-selecionador luso Luiz Felipe Scolari materializaram um triunfo indiscutível e moralizador.

A um ano de receber o Mundial de 2014, o Brasil, no 11.º jogo da segunda “era” Scolari (sete vitórias e quatro empates, após estreia a perder), mostrou que tem armas para o “hexa”, com o técnico que levou a equipa ao “penta”, em 2002.

Na sua quinta final – só perderam em 1999, para o anfitrião México -, os “canarinhos” repetiram os triunfos de 1997, 2005 e 2009 e fizeram-no frente a um conjunto que não perdia em jogo oficiais há 29 jogos, desde a estreia no Mundial de 2010.

O triunfo dos “canarinhos” foi claro e, inclusive, poderia ter sido por uma diferença maior, frente a uma Espanha que nem de grande penalidade marcou – Sérgio Ramos atirou ao lado, aos 54 minutos – e acabou com 10, por expulsão de Piqué, aos 68.

O encontro começou, praticamente, com o golo do Brasil, apontado logo aos dois minutos: Hulk centrou da direita, Piqué, Arbeloa e Casillas não conseguiram aliviar e, no meio da confusão, já no chão, Fred inaugurou o marcador de pé direito.

Tão cedo em vantagem, os anfitriões tranquilizaram, enquanto os espanhóis tinham a bola, mas eram incapazes de criar perigo e quase sofreram um segundo tento aos oito minutos, quando Oscar surgiu solto na área e rematou pouco ao lado do poste direito.

Um remate de muito longe de Iniesta, desviado por Júlio César, aos 19 minutos, foi a primeira verdadeira ameaça da Espanha, só que os brasileiros estiveram mais perto de marcar aos 32, com Neymar a isolar Fred e este a rematar para a defesa de Casillas.

Aos 41 minutos, os campeões mundiais em título tiveram, finalmente, uma verdadeira oportunidade, com uma excelente jogada entre Torres, Mata e Pedro, que rematou fora do alcance de Júlio César, mas permitindo o corte de David Luiz sobre a linha.

Os espanhóis falharam a igualdade e, pouco depois, aos 44 minutos, o Brasil aumentou a vantagem, com Neymar a “fuzilar” Casillas de pé esquerdo, depois de uma assistência de Oscar.

A formação de Scolari acabou a primeira parte em grande e começou a segunda da mesma forma, voltando a marcar logo aos dois minutos, de novo por Fred, de pé direito, e uma vez mais após um passe de Hulk, desta vez com simulação de Neymar pelo meio.

Aos 54 minutos, e após falta desnecessária de Marcelo sobre Navas, a Espanha ainda poderia ter reentrado na discussão do resultado, mas Sérgio Ramos desperdiçou uma grande penalidade, atirando ao lado do poste direito.

Com tudo resolvido, as coisas ainda se complicaram mais para os campeões mundiais a partir dos 68 minutos, altura em que Piqué viu o vermelho direto, por rasteirar o seu novo colega de equipa no FC Barcelona Neymar, que se isolava.

Até ao final, o Brasil ainda poderia ter chegado ao quarto tento, mas a Espanha também esteve quase a marcar o golo de honra, nomeadamente em remates de Pedro (80 minutos) e David Villa (86), ambos detidos superiormente por Júlio César.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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