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Mundial 2014: Carlos Queiroz pretende «participação digna» do Irão

O selecionador do Irão, Carlos Queiroz, revelou hoje, em entrevista divulgada na página oficial da FIFA, pretender que o combinado daquele país protagonize “uma participação digna e honrosa” no Mundial de futebol de 2014, no Brasil.

Mundial 2014: Carlos Queiroz pretende «participação digna» do Irão

O primeiro treinador português a qualificar consecutivamente duas seleções para o Mundial – contando com a de Portugal, em 2010 - considera que o regresso do Irão ao maior palco da modalidade “foi o resultado de dois anos de trabalho, um feito fantástico”.

Questionado sobre os objetivos da seleção do Médio Oriente na “Copa”, Queiroz foi claro: ''Temos de ter uma participação digna e honrosa, que dignifique e orgulhe todos os adeptos no país. Mas há que contar com um grande e intenso plano de preparação, porque sem isso não podemos competir contra as grandes seleções”.

O técnico luso considera haver, ainda, um outro “troféu” associado à participação na competição, ''se, depois do Mundial, o Irão der um passo em frente na qualidade do seu futebol”.

“O Mundial tem de servir para o Irão ter melhores campos, melhores relvados, uma liga melhor, melhores treinadores e um futebol mais atrativo. O título de campeões no Brasil2014 é sermos muito melhores do que somos hoje”, afirmou.

Em resumo, segundo Carlos Queiroz, o objetivo do Irão é “dar um salto enorme, igualar o Japão e a Coreia e ser, definitivamente, uma das três melhores seleções asiáticas”.

O Irão assegurou a quarta presença no Mundial, ao vencer o Grupo A da quarta ronda de qualificação, superando a favorita Coreia do Sul e remetendo o Uzbequistão para o “play-off”.

“Não foi uma qualificação duvidosa, mas sim afirmativa. Estou muito satisfeito”, resumiu Carlos Queiroz ao sítio da FIFA.

Ainda assim, o técnico luso admite que foi preciso impor regras: “Não foi fácil, porque foi preciso tomar algumas decisões menos simpáticas, mas a mensagem era simples: ninguém pode estar acima dos interesses da equipa. Por isso, foi necessário selecionar os jogadores com coragem e atitude certa”.

“Queria jogadores que servissem a seleção e não se servissem da seleção. Assim, criámos uma equipa com grande autoestima. E, claro, tornámos felizes milhões de iranianos”, concluiu.

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