O médio brasileiro Carlos Alberto, ex-campeão europeu pelo FC Porto, foi hoje suspenso por um ano pelo Tribunal Superior de Justiça Desportiva do Brasil por uso de substâncias proibidas.
A sanção foi revelada à imprensa pelo advogado do jogador, Guilherme Rezende, que vai agora conversar com o seu cliente sobre a possibilidade de apresentar um recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), sediado na Suíça.
“Quero analisar o caso com o jogador e a família porque entendo que devemos ponderar a hipótese de recorrer à última instância”, afirmou o advogado de Carlos Alberto.
A análise positiva foi detetada em março passado, após o jogo a partida entre o Vasco da Gama e o Fluminense para o campeonato carioca, acusando substâncias como a hidroclorotiazida e a carboxitamoxifeno, ambas proibidas pela Agência Mundial de Antidopagem, por encobrirem a presença de anabolizantes.
Carlos Alberto está sem clube, visto que o Vasco da Gama não lhe renovou contrato depois da análise positiva, e enfrenta um castigo de dez meses de suspensão, tempo ao qual já foram descontados os trinta dias em que esteve parado como prevenção e os quarenta e cinco dias que o laboratório demorou para confirmar os resultados.
Protagonista de várias polémicas fora dos relvados, Carlos Alberto já tinha chegado a acordo para reforçar o Fluminense esta temporada, acordo esse cuja validade que estava dependente da sua absolvição pelo Tribunal.