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É com alguma preocupação que o dirigente benfiquista olha para a atual situação das águias. José Eduardo Moniz esperava um conjunto mais competitivo nesta fase da temporada e coloca nas mãos de Jorge Jesus a responsabilidade de enquadrar a equipa no rumo dos triunfos.
«Jorge Jesus será o primeiro a ter interesse em analisar a situação e em perceber os efeitos do que está a acontecer. Urge ter a cabeça no lugar e olhar em frente. Jesus é o treinador do Benfica e tem a responsabilidade de conduzir a equipa às vitórias», referiu Moniz, visivelmente arrasado com a goleada sofrida frente ao Paris Saint-Germain, quarta-feira, no Parque dos Príncipes (3-0).
«Sem esconder o sol com uma peneira, a equipa já devia estar com um nível exibicional e competitivo diferente e mais próximo da época passada. Ambição e atitude nunca podem faltar, porque quando entra em campo o Benfica tem que competir para ser primeiro», acrescentou, em declarações à Rádio Renascença.
José Eduardo Moniz, vice-presidente do Benfica, pediu ainda mais «isenção» na arbitragem. «Se tudo fosse normal, mesmo não estando o Benfica ao seu melhor nível, a equipa teria mais quatro ou cinco pontos e os adversários menos três ou quatro pontos», rematou.
Depois de um empate caseiro com o Belenenses (1-1) e uma derrota pesada diante do PSG (3-0), nova derrota no reduto do Estoril-Praia poderá tornar a situação de Jorge Jesus quase insustentável. O apito inicial será dado domingo, a partir das 20.15 horas de Lisboa. Na época passada, frente ao Estoril-Praia, o Benfica triunfou fora de portas (1-3), mas empatou em casa (1-1).
