O Sporting da Covilhã venceu por hoje 2-1 no terreno do FC Porto B, líder da II Liga de futebol, graças a um golo do defesa Edgar no período de compensação, em jogo da 10.ª jornada.
O Covilhã, que saiu deste encontro com 17 pontos, menos três do que os portistas e tendo também menos um jogo, sugeriu que, se jogar sempre ao nível exibido hoje, pode sonhar, legitimamente, com a promoção.
A equipa visitante entrou forte, mas aos 11 minutos viu-se a perder num lance que teve tanto de simples como de eficaz: Pedro Morreira, esclarecido, serviu Ivo no lado esquerdo, o jovem avançado, por sua vez, assistiu Tozé e este, à entrada da área adversária, rematou forte, rasteiro e colocado.
Foi uma boa resposta do “onze” portista, mas o Covilhã reagiu forte e nos minutos seguintes travou uma luta intensa a meio campo, procurando, uma vez mais, tomar conta do jogo e fazer recuar o FC Porto B.
A equipa visitante mostrou então a sua face operária e deu muito trabalho aos médios e aos defesas portistas, quase não os deixando respirar e procurando roubar-lhes a bola rapidamente.
Nos segundos finais do primeiro tempo, o Covilhã ganhou um canto e, na sequência, após muito porfiar, marcou e assim empatou, por Rocha, que cabeceou forte e sem qualquer hipótese para o desamparado Kadu.
O Covilhã manteve o pé no acelerador durante toda a segunda parte, dando sinais claros de querer mais, e apresentou um futebol pressionante, personalizado e ambicioso.
O FC Porto esteve à altura, procurou responder de igual modo e contra-atacou quando pôde, o que não aconteceu muitas vezes porque o adversário mostrou grande segurança nas marcações e, em geral, nas ações defensivas.
Ainda assim, foi o FC Porto B quem beneficiou da primeira grande ocasião de golo deste período, quando Pedro Moreira cruzou e Kleber, de cabeça, proporcionou grande defesa a Taborda, desviando a bola para a barra.
Alguns minutos depois, o Covilhã festejou um golo que o árbitro começou por validar, antes dos muitos protestos portistas, tendo depois voltado atrás com sua decisão após ouvir o quarto árbitro, Ricardo Coimbra.
Kadu tinha a bola nas suas mãos, perdeu-a e Gui, que estava perto, aproveitou e rematou para a baliza deserta. A equipa de arbitragem terá entendido, num segundo momento, que o guarda-redes sofreu falta.
Mas o Covilhã não se foi abaixo e chegou mesmo ao 2-1 final, novamente através de um dos seus centrais, Edgar, que correspondeu bem a una cruzamento largo de Carlos Manuel aos 90+2 minutos e, também, de cabeça, impôs a primeira derrota caseira ao FC Porto.
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