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Comentário: Holanda 'sofre', mas afasta Costa Rica nos penaltis

A Holanda precisou de aguardar pelo desempate por penáltis para se apurar para as meias-finais do Mundial2014 de futebol, batendo a surpreendente Costa Rica por 4-3, formação que aguentou o nulo até ao fim do prolongamento.

Comentário: Holanda 'sofre', mas afasta Costa Rica nos penaltis

O guarda-redes Tim Krul entrou aos 120+1 para defender precisamente os penáltis e cumpriu com o esperado, anulando os remates de Bryan Ruyz e Umaña: o herói centro-americano, Keylor Navas, que viu os seus “ferros” negar três golos ao rival, não conseguiu defender qualquer castigo máximo.

Apesar de, estranhamente, só ter despertado a partir dos 80 minutos, a Holanda (enfrenta a Argentina nas “meias”) foi a única equipa a procurar a vitória, enquanto a Costa Rica, a grande surpresa da competição, não pôde mais - deixou, ainda assim, uma imagem muito positiva e esteve muito perto de novo milagre.

Mesmo alinhando na expetativa, a Costa Rica manteve-se fiel aos seus princípios e ousou o mesmo sistema tático do opositor, em “3x4x3”: a defesa menos batida do campeonato (apenas dois golos até este jogo) foi aguentando o ataque mais concretizador, com 12.

Cumprindo com o favoritismo que lhe era atribuído, a Holanda assumiu a iniciativa, controlando a bola boa parte do tempo, mas poucas vezes criou perigo e, quando o fez, o guarda-redes Keylor Navas mostrou porque é uma das estrelas deste Mundial.

Só aos 22 minutos a “laranja mecânica” assustou: em situação envolvente, criou desequilíbrio, mas nem o liberto Van Persie nem Sneijder, na recarga, conseguiram ultrapassar o guarda-redes “tico”.

A Costa Rica apenas por uma vez assustou, em livre na esquerda, mas, após alguma confusão, Acosta falhou a “bicicleta”.

Até ao intervalo, apenas destaque para livre direto de Sneijder, novamente travado pela classe de Keylor Navas, que cedeu canto.

Os 63 por cento de posse de bola ao intervalo de nada servia à equipa de Louis Van Gaal, que voltou ao jogo com uma lentidão de processos que a bem organizada Costa Rica, ainda que pouco ousada no ataque, agradecia.

À inconsequência do futebol dos europeus responderam os centro-americanos com rápido contra-ataque, concluído com “encosto” de Bruno Martins Indi (60) em Campbell, mas o árbitro do Uzbequistão não entendeu haver falta para grande penalidade.

A Holanda despertou tarde, ainda assim com possibilidades várias para sentenciar, começando por Sneijder (82), que, na quina da área, viu um livre direto devolvido pelo poste.

Dois minutos depois, Van Persie, na pequena área, vê o inevitável Navas negar-lhe o golo e, aos 88, o avançado, no limite da pequena área, falhou incrivelmente uma emenda a cruzamento de Sneijder.

O sofrimento da Costa Rica teve novo episódio aos 90+3, quando uma jogada confusa foi concluída com um remate de Van Persie, que bateu em Tejeda, sobre a linha, enrolando-se o esférico até bater na trave.

No prolongamento, destacou-se um trabalho individual do suplente Ureña (117), defendido com os pés de Cillessen, e, na resposta, Sneijder (119) voltou a mandar a bola à trave, o terceiro “ferro” da Holanda no jogo, que concluiu com 15-3 em remates à baliza.

Programa da jornada

Sexta-feira, 4 de Julho de 2014
França - Alemanha, 0 - 1
Brasil - Colômbia, 2 - 1

Sábado, 5 de Julho de 2014
Argentina - Bélgica, 1 - 0
Países Baixos - Costa Rica, 4 - 3 g.p

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