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Taça Portugal: Golo de Liedson «dá» taça ao Sporting

Um golo do inevitável Liedson, a dois minutos do final, valeu hoje ao Sporting a sua 14ª Taça de Portugal de futebol, num sofrido triunfo sobre o Belenenses por 1-0, no Estádio Nacional, em Lisboa.

Taça Portugal: Golo de Liedson «dá» taça ao Sporting

O golo dos “leões” surgiu numa altura em que todos já esperavam o prolongamento, no primeiro encontro desta edição da Taça de Portugal em que o Sporting não marcou nos primeiros 20 minutos.

Com este triunfo, o Sporting passou a ser o segundo clube com mais troféus, tendo agora mais um do que o FC Porto e menos 10 em relação ao Benfica, enquanto o Belenenses continuou a ter três troféus na sua vitrina.

Este foi o primeiro título de Paulo Bento como treinador de uma equipa sénior, ele que já tinha ganho três taças como jogador, ao serviço de Estrela da Amadora, Benfica e Sporting.

Depois do segundo lugar na Liga portuguesa, o Sporting visitava o Jamor para “salvar” a época, mas pela frente teve um aguerrido Belenenses, a fazer uma das melhores épocas dos últimos anos, que culminou na presença na final da Taça e no quinto lugar no campeonato.

O treinador do Belenenses, Jorge Jesus, apostou no quarteto defensivo de sempre - Amaral, Rolando, Nivaldo e Rodrigo Alvim -, à frente do guarda-redes Costinha, num meio-campo reforçado, com Sandro Gaúcho e Ruben Amorim, como elementos mais recuados, e Cândido Costa, Silas e José Pedro no apoio ao ponta-de-lança Dady.

Por seu turno, o técnico do Sporting, Paulo Bento, apostou no “onze” tipo do clube, apenas com a habitual alteração na frente de ataque, ocupando, desta feita, Alecsandro o lugar ao lado de Liedson, melhor marcador da Liga, com 15 tentos.

Abel, Caneira, Polga e Tello formaram a “guarda de honra” de Ricardo, com Miguel Veloso na sua frente e João Moutinho, Nani e Romagnoli atrás da dupla de avançados.

A táctica de Jesus complicou muito a progressão ofensiva do Sporting, que, apesar de ter tido mais posse de bola, sentiu grandes dificuldades para construir lances de perigo e quando os criou teve na baliza “azul” um enorme Costinha.

Ainda antes do primeiro minuto, surgiu o primeiro caso do encontro, com João Moutinho a cair na área em luta com Nivaldo, mas o lisboeta Pedro Proença mandou seguir o encontro.

O primeiro lance de perigo surgiu aos 12 minutos, quando o lateral belenense Amaral subiu pela direita sem oposição - Tello tinha vindo marcar um livre na direita - e rematou cruzado, ligeiramente ao lado da baliza de Ricardo.

O minuto 31 foi de grande aperto na área do Belenenses, com Romagnoli a obrigar Costinha à primeira grande defesa e, depois, Nani e Alecsandro a não conseguirem facturar.

Apesar do domínio estar do lado contrário, o Belenenses era muito perigoso no contra-ataque e, aos 39 minutos, Silas rematou para uma defesa muito apertada, dois minutos antes de Costinha fazer mais uma grande intervenção, depois de um desvio de bola em Nivaldo.

O guarda-redes do Belenenses continuou a exibir-se em grande plano e, aos 54 minutos, depois de escorregar, conseguiu esticar o braço e desviar um remate de Liedson.

Antes do golo do Sporting, surgiu a grande oportunidade da partida, com Dady a cabecear para Ricardo desviar para a trave, quando estavam decorridos 62 minutos.

Depois de já ter parado mais dois remates, de Romagnoli e Nani, Costinha não foi capaz de evitar aos 88 minutos o golo de Liedson, que deu a melhor sequência a um cruzamento de Miguel Veloso, numa altura em que o Belenenses actuava com menos um jogador - Carlitos estava pronto para substituir o lesionado Amaral.

O avançado brasileiro, que foi o melhor marcador da equipa na prova, fez o seu sexto golo na Taça de Portugal 2006/2007, em outros tantos jogos.

LUSA

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