Síntese: FC Porto confirma pré-época, Benfica começa forte

A equipa estorilista ainda conseguiu colocar ‘grãos de areia’ no ‘máquina’ portista durante a primeira parte, em que o FC Porto só chegou ao golo graças a um ‘brinde’ do lateral direito do Estoril Mano, o qual, ao tentar atrasar a bola para o seu guarda-redes, fez uma assistência perfeita a Marega, que nem sequer precisou de dominar a bola, apenas chutá-la para o fundo das redes.

A história do jogo na segunda parte foi bem distinta, uma vez que o FC Porto foi mais intenso e agressivo a pressionar alto, forçando a organização defensiva do Estoril a abrir brechas e a cometer erros que o ataque portista soube explorar com a marcação de mais três golos.

O segundo golo, por Brahimi, aos 54 minutos, arrumou definitivamente com a resistência do Estoril e soltou definitivamente o FC Porto para uma exibição segura e autoritária, na linha das que efetuou durante a pré-época e que levou hoje mais de quarenta mil espetadores às bancadas do Dragão.

A equipa fez mais dois golos, aos 62 minutos, por Marega, que bisou, e aos 71, por Marcano, graças ao vídeo-árbitro, visto que o juiz da partida, Hugo Miguel, não sancionou inicialmente o golo, por alegada posição irregular do central espanhol que não existiu.

De resto, não fora uma exibição pouco eficaz do avançado camaronês Vincent Aboubakar e o Estoril até podia ter saído do Dragão com uma goleada mais pesada.

O Benfica não fez uma pré-época tão fulgurante como o seu rival, mas a verdade é que chega à competição ‘a doer’ a evidenciar já uma dinâmica de jogo e um nível de automatismos, bem expresso nas combinações do ataque ‘encarnado’ que desequilibraram a defesa minhota em inúmeras situações, só possível porque a equipa conservou a mesma estrutura da época passada.

Teve uma entrada fortíssima no jogo, que se traduziu em dois golos, o primeiro aos 15 minutos, pelo avançado suíço Seferovic, que se afirma cada vez mais como uma excelente aquisição e promete ser uma das figuras do campeonato, a desmarcar-se nas costas da defesa bracarense no ‘timing’ certo para receber a assistência primorosa de Jonas, com quem forma uma dupla, desde já, temível.

Quando o mesmo Jonas ‘faturou’ o segundo golo à passagem da meia hora já o Benfica, muito forte nas transições ofensivas, justificava plenamente perante um Sporting de Braga que procurou sempre jogar ‘olhos nos olhos’ como prometeu o seu treinador, como o demonstra o equilíbrio na posse de bola (52 contra 48 por cento).

A equipa minhota ainda conseguiu reentrar na discussão do resultado ao marcar à beira do intervalo, por Ahmed Hassan, resultado que lhe era lisonjeiro, mas na segunda parte o Benfica confirmou a sua supremacia e chegou ao terceiro golo, por Salvio, aos 57 minutos.