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Crónica: México 'heróico', ao bater campeã Alemanha na estreia

Um golo de Hirving Lozano, aos 35 minutos, escreveu hoje uma das mais belas páginas da história do futebol mexicano, em forma de um triunfo por 1-0 sobre a campeã em título Alemanha na estreia no Mundial2018.

Crónica: México 'heróico', ao bater campeã Alemanha na estreia

No Luzhniki, em Moscovo, que será palco da final, a 15 de julho, os mexicanos encantaram até à vantagem, num contra-ataque perfeito, e, depois, souberam sofrer, com Guillermo Ochoa imperial na baliza, mas sem precisar de fazer ‘milagres’.

O portista Herrera foi outro dos ‘gigantes’ do conjunto mexicano, enquanto Layún, jogador que no inverno os portistas cederam ao Sevilha, teve muitas vezes perto de acabar com o jogo, na parte final, com a Alemanha balanceada para o ataque.

A Alemanha teve ‘mais’ bola e rematou mais, mas nunca teve grande lucidez e mostrou uma ‘preocupante’ falta de imaginação para ultrapassar a defesa contrária: assim, entrou a perder no Mundial 36 anos depois do 1-2 com a Argélia, em Espanha.

O jogo começou endiabrado, com o México a jogar de igual para igual com os alemães e a surgir mais rematador, com Lozano, Layún, Herrera e Moreno a testarem Neuer, com resposta, do outro lado, de Werner e Hummels.

A primeira jogada clara de golo aconteceu aos 18 minutos, mas Chicharito, isolado por Herrera, hesitou e não rematou, precisamente o contrário do que fez, aos 20, Werner, que rodou e rematou de pronto, mas à figura de Ochoa.

Os remates sucediam-se de ambos os lados, até que, aos 35 minutos, o México chegou ao golo, numa perfeita jogada de contra-ataque, com Chicharito a tabelar com Guardado e, depois, a isolar Lozano, que fintou Özil e ‘fuzilou’ Neuer.

Depois do golo, os alemães instalaram-se junto da área contrária, conseguindo até ‘sufocar’ os mexicanos, que recuaram muito, e Kroos só não empatou, de livre direto, porque Ochoa desviou a bola para a barra, aos 39 minutos.

Até ao intervalo, o México aliviou a pressão contrária e até teve uma oportunidade para voltar a marcar, só que Carlos Vela finalizou mal.

A segunda parte foi bem diferente da primeira, com os mexicanos mais recuados, oferecendo totalmente o domínio do jogo aos alemães e apostando no contra-ataque, que quase deu frutos aos 57 minutos, mas Chicharito não soube isolar Vela.

Os alemães atacavam muito, mas raramente bem, pelo que só assustavam a espaços, destacando-se uma ‘bicicleta’ de Kimmich, um remate de Draxler e outro de Reus, a primeira aposta de Löw.

Por seu lado, Juan Carlos Osorio lançou o ‘miúdo’ Álvarez e, depois, o veterano Rafa Marquez, que, aos 39 anos, se tornou o terceiro futebolista a jogar em cinco mundiais, depois do compatriota Carbajal e do germânico Lothar Matthäus.

Os alemães ainda colocaram Mario Gómez na frente e arriscaram tudo, tanto que estiveram várias vezes perto de sofrer o segundo golo, sempre por Layún, que rematou mal duas vezes e, na outra, isolado, não foi bem servido pelo benfiquista Jiménez.

Quanto à Alemanha, teve num pontapé ao ‘ferro’ de Brandt, entrado para lugar do lecionado Werner, a melhor ocasião para evitar o desaire, o que não conseguiu, tornando-se a primeira seleção europeia a perder na Rússia.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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