O International Board da FIFA pôs hoje um ''ponto final'' ao ''plano tecnológico'' para o futebol, apostando no elemento humano para garantir a verdade desportiva, com recurso a mais dois árbitros assistentes.
O órgão da FIFA que rege as regras do futebol deu um rotundo não à utilização de câmaras para a análise dos lances de golo, por temer uma cada vez maior cedência aos meios tecnológicos.
''Decidimos congelar por agora a tecnologia de (câmaras de vídeo na) 'linha de golo' e todas as experiências tecnológicas. Vamos ver como correm as coisas com mais dois árbitros'', explicou o secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke.
O presidente da FIFA, o suíço Joseph Blatter, comentou ainda que a intenção do organismo era ''manter a universalidade do jogo''.
''Temos 260 milhões de pessoas envolvidas no jogo. Se mantivermos as lei do jogo, será fácil entender o jogo. Outros desportos podem mudar as leis em resposta às novas tecnologias. Nós não o fazemos e isso também faz parte do fascínio e popularidade do futebol'', explicou Blatter.