O Boavista impôs-se hoje em casa ao Rio Ave, por 1-0, num jogo da 23.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol decidido através de uma grande penalidade marcada por Rafael Costa, aos 12 minutos.
Desde que Lito Vidigal substituiu Jorge Simão no comando técnico da equipa, os ‘axadrezados’ somaram três vitórias e um empate e, assim, afastaram-se da zona perigosa, encontrando-se agora no 11.º lugar, com 26 pontos.
Rio Ave procurava a terceira vitória consecutiva fora de casa, mas saiu deste jogo com os mesmos pontos, 28, e desceu do oitavo para o nono posto.
O Boavista começou melhor e, aos cinco minutos, Bueno serviu Matheus Índio, que cruzou e o avançado argentino Falcone chegou atrasado e perdeu uma clara ocasião de golo.
A resposta do Rio Ave foi dada aos oito minutos por Galeno num remate forte mas por alto, e o Boavista não se ficou e logo depois Talocha lançou Mateus nas costas de Nadjack, o avançado angolano tentou vencer a oposição de Ruben Semedo com um chapéu e este, para o árbitro, cometeu grande penalidade com as mãos.
Rafael Costa encarregou-se de bater a falta e fez o 1-0, um golo que o médio ‘axadrezado’ mal saboreou porque se lesionou e foi substituído por Carraça, aos 18 minutos.
Aos poucos, o Rio Ave como que acordou, conseguiu estabilizar o seu jogo, por um lado, e contrariar o do Boavista, por outro, e instalou-se no meio-campo dos portuenses, começando então a ter mais bola e iniciativa.
O conjunto ‘axadrezado’ sentiu, nessa altura, necessidade de recuar e reunir forças em volta da sua grande área, porque os visitantes exerceram um domínio que foi muito evidente no último quarto de hora da primeira parte e por três vezes estiveram muito perto de marcar.
A primeira ocasião de golo para o Rio Ave surgiu num remate de Carlos Júnior, a segunda coube Diego Lopes, aos 45 minutos, e a terceira, logo a seguir, foi de Tarantini e o que valeu ao Boavista foi o seu guarda-redes, sempre muito atento, seguro e bem colocado
Pelo meio, o Boavista só incomodou Leo Jardim num remate de Falcone que o guarda-redes do Rio Ave defendeu para canto.
O Rio Ave voltou mandão para a segunda pare, mas sem causar grandes estragos na muralha defensiva do Boavista e os axadrezados viram-se em grandes apuros para conter o caudal ofensivo contrário e raramente conseguiram de modo organizado do seu meio-campo.
A equipa de Daniel Ramos sofreu um golpe duro aos 64 minutos com a expulsão de Filipe Augusto, que foi punido com o segundo cartão vermelho, seguido do vermelho.
Em inferioridade numérica, nem por isso, contudo, o Rio Ave perdeu o controlo do jogo e permitiu que o Boavista respirasse melhor e saísse, finalmente, para o ataque.
O perigo manteve-se sempre mais próximo da baliza de Bracali e, ainda com quase meia-hora pela frente, Lito Vidigal tirou Matheus Índio, um médio ofensivo, e meteu Jubal, um defesa central, uma opção prudente para tentar segurar a magra vantagem ante o assédio do Rio Ave.
O Rio Ave controlou e ameaçou, mas não passou disso e quase não criou situações de golo, salvo num cabeceamento de Ronan aos 86 minutos.
Antes disso, destaque para o regresso avançado gambiano dos ‘axadrezados’ Yusupha aos relvados, ele que esta época ainda não tinha jogado devido a uma lesão.
Após o apito final, o árbitro Fábio Veríssimo ainda expulsou o avançado brasileiro do Rio Ave Galeno.
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