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O técnico do Benfica, o espanhol Quique Flores, disse hoje que a vitória frente ao Nápoles, por 2-0, em jogo da segunda “mão” da primeira eliminatória da Taça UEFA em futebol, foi difícil, mas merecida.
Para Quique Flores, “os golos apenas surgiram na segunda parte porque o ritmo de jogo não foi quebrado”.
“Nos primeiros 10 minutos da partida, o Nápoles entrou mais áspero, conseguindo travar o nosso ritmo de jogo, o que não aconteceu na segunda. Foi uma partida soberba”, sublinhou.
O técnico espanhol admitiu também: “o Benfica de hoje está mais perto daquilo que pretendo, mas ainda há muito para construir”.
“Quando ganhamos ou perdemos estamos sempre em construção. Vamos entrar numa fase muito competitiva na UEFA e temos um calendário difícil na Liga. Não podemos achar, hoje, que já atingimos o que queríamos”, frisou, acrescentando que “a regularidade é o caminho”.
O treinador espanhol voltou a colocar em campo Luisão, em detrimento do jovem Miguel Vítor, explicando que o jogo se adequava às características” do central brasileiro.
Já Carlos Martins ficou no banco por problemas gástricos e “Ruben Amorim tinha estado muito bem durante a semana”.
Por seu lado, Edoardo Reja, treinador do Nápoles, admitiu que o Benfica fez um bom jogo, mas uma falta sobre um jogador italiano, que não foi marcada e que originou o primeiro golo dos “encarnados”, poderia ter mudado o rumo do jogo.
“O Nápoles jogou o seu jogo. O primeiro golo causou algum nervosismo e se a falta sobre Lavezzi tivesse sido marcada, talvez o jogo tivesse outro desfecho”, frisou, sublinhando que os jogadores do Nápoles foram prejudicados pela arbitragem logo no início, com dois cartões amarelos.
Apesar disso, Reja enalteceu o mérito da vitória do clube da Luz, dizendo que “o Benfica não é uma equipa menor” e que os 3-2 da primeira mão “não davam tranquilidade”.
