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Sp. Braga-Leixões: «Demos uma lição de táctica», José Mota

O treinador do Leixões considerou hoje que a sua equipa deu uma lição de táctica ao Sporting de Braga, na vitória no Estádio Municipal de Braga (1-0), em encontro da 18ª jornada da Liga portuguesa de futebol.

“As vitórias são sempre felizes, tem é que se marcar golos... não interessa como. O Braga é uma grande equipa e obrigou-nos a defender, mas demos uma lição de táctica a todos os níveis: o Braga teve mais posse de bola, mais cantos, mas não teve muitas situações de golo, e na segunda parte o Beto não teve nenhuma defesa”, disse o técnico leixonense, na sala de imprensa do estádio bracarense.

José Mota defendeu depois o seu guarda-redes, considerando que “Beto merece a atenção dos responsáveis da selecção. Não sofre golos há seis jornadas”, lembrou.

Para Jorge Jesus sobraram indirectas pela apreciação que o treinador bracarense fez de Beto na antevisão do jogo, considerando que, por causa da sua altura (1,82 metros,), Beto não pode ser um grande guarda-redes.

“Quem nos quer ferir susceptibilidades só nos vai unir. Têm que ter respeito pelos colegas de profissão e pelos jogadores. Os homens não se medem aos palmos, mas pelo talento e pelo trabalho. Quem quiser falar que fale dos dele. O meu guarda-redes é grande”, afirmou em tom firme, sem nunca referir o nome de Jesus.

O guarda-redes também foi à sala de imprensa e frisou que a vitória de hoje não teve nenhum sabor “pessoal”, apesar de considerar que foi “saborosa porque foi sobre uma equipa que se assumiu candidata à Europa”: “nós não, e estamos em segundo, ainda que à condição”.

Beto considerou ainda que foi uma “vitória do colectivo” e que o Leixões mostrou “mais uma vez uma grande capacidade de sofrimento”.

Sobre o que Jorge Jesus disse a seu respeito, Beto afirmou respeitar a opinião do treinador “arsenalista”, “mas a melhor resposta é mostrar dentro do campo que não é verdade”.

Jorge Jesus afirmou depois na mesma sala que mantém o que disse. “Eu disse que o Beto é um excelente guarda-redes e demonstrou-o hoje. O que eu quis dizer é que normalmente, os super guarda-redes, como se vê pela Europa fora, têm 1,85 metros, 1,90. Não quis tirar o valor do Beto, nem denegrir a sua imagem dele, nem quis melindrar ninguém. Não percebo a lógica de ficarem tão ofendidos”, notou.

Sobre o jogo, discordou da análise de José Mota. “É a opinião dele, mas o filme do jogo não foi nada disso. O que se passou foi que o Braga quis ganhar o jogo, criou algumas oportunidades de golo e o Leixões, diz a estatística, foi uma equipa que jogou para empatar, defendeu até marcar o golo, nunca saiu num contra-ataque que nos pudesse surpreender, e depois foi contemplado com a sorte do jogo”.

Jesus considerou que o “Leixões não fez nada para ganhar o jogo”, apesar de conceder “mérito” à equipa de Matosinhos pelo “grande campeonato que está a fazer”.

“Não é fácil ganhar ao Leixões”, concluiu.

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