Declarações de Paulo Sérgio, treinador do Portimonense, após a vitória frente ao Marítimo (3-2), em jogo da 28.ª jornada da I Liga de futebol, disputado hoje no Estádio Municipal de Portimão.
"É uma vitória muito importante, valorizada pela qualidade do adversário. Durante a semana, quando o estudámos, detetámos vários pontos fortes, com movimentos perigosos executados com qualidade, uma equipa que gosta de ter bola e criar desequilíbrios no ataque.
Como sabíamos das qualidades do adversário, optámos por tentar pará-los na criação, por serem muito pressionantes na primeira fase de construção. Tiro o chapéu aos nossos jogadores, porque começámos a ter possibilidades de sucesso naquilo que fizemos sem bola. Fomos uma equipa agressiva, pressionante, audaz, saltando linhas para pressionar. O primeiro golo é sinónimo disso mesmo.
Os jogadores têm trabalhado com dedicação e eles, mais do que ninguém, mereciam esta vitória.
Disse aqui antes da paragem que desengane-se quem pensar que isto é resolvido antes. Vai ser resolvido na última jornada, é para isso que os jogadores estão preparados. Dizia esta semana ao grupo que, para atingir o objetivo dos 21 pontos em disputa, precisávamos de fazer 14. Agora, com 18 pontos em disputa, precisamos de fazer 11/12. Temos de nos focar no que podemos controlar. É essa a nossa obrigação. Acredito que, no fim, não vai dar para todos. Se nós somarmos 11 ou 12 pontos, vamos garantir a manutenção.
[Arbitragem?] Não vou comentar os comentários do Zé [José Gomes], que é um amigo. Antes do jogo, o [Manuel] Mota foi muito perentório. É um árbitro que, nos últimos anos, nos habituou a apitar à inglesa. Nem sempre estou de acordo com todas as faltas que ele marca, o Zé também não.
Temos de conhecer os árbitros, há menos tempo morto num jogo apitado por ele e nem sempre estamos de acordo".
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