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Crónica: Benfica em patamar muito acima podia ter goleado Spartak em Moscovo

O Benfica venceu hoje o Spartak, em Moscovo, por 2-0, na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões Europeus de futebol, e confirmou estar num patamar muito acima da equipa russa, com uma exibição segura e categórica.

Crónica: Benfica em patamar muito acima podia ter goleado Spartak em Moscovo

A equipa portuguesa marcou só na segunda parte, aos 51 e 73 minutos, por Rafa e Gilberto, respetivamente, mas podia ter construído uma goleada, não fosse a precipitação na definição das jogadas que levou a várias oportunidades de golo perdidas antes e depois do intervalo.

O Benfica começou a ganhar o jogo pelos três centrais, que nunca permitiram aos avançados russos segurar a bola de costas para a baliza, graças a uma abordagem agressiva aos lances – com Otamendi por vezes a passar o limite, mas a beneficiar de um critério largo do árbitro –, o que nunca permitiu que os médios russos recebessem a bola em zonas mais adiantada.

Igualmente determinante para a superioridade do Benfica foi a falta de agressividade da equipa russa, nomeadamente dos médios, que permitiram também que jogadores tecnicamente evoluídos como Weigl e João Mário recebessem a bola de costas e tivessem tempo para fazer a rotação, iniciarem as jogadas de frente para a área russa e alimentassem os homens mais adiantados.

Por essa razão, o Benfica esteve sempre confortável no jogo e a criar na primeira parte vários lances de superioridade numérica no último terço do ataque que podiam e deveriam ter sido transformados em golo.

Neste particular, Pizzi, Rafa e Seferovic estiveram infelizes na hora de finalizar, com oportunidades flagrantes desperdiçadas em lances na área russa aos seis, nove, 17, 27, 30 e 33 minutos, que dariam, a ser concretizadas pela metade, uma expressão pesada ao resultado e arrumariam definitivamente o desfecho do jogo.

Embora Vlachodimos tenha realizado duas excelentes defesas aos 25 minutos, a sacudir para canto um remate de meia distância de Umyarov, e aos 40, a salvar com a perna um cruzamento de Ayrton, que foi à linha de fundo depois de bater Diogo Gonçalves, o nulo ao intervalo era manifestamente lisonjeiro para os russos.

Na segunda parte, o Benfica chegou ao golo logo aos 51 minutos, através de Rafa, a passe de João Mário na área russa. O Spartak desmoronou literalmente e o jogo tornou-se ainda mais confortável para o Benfica, que teve sempre espaço e tempo para salientar a qualidade individual dos seus jogadores, claramente acima da equipa moscovita.

O segundo golo, à passagem do minuto 74, por Gilberto – que tinha sido lançado em campo aos 65, juntamente com Everton –, a passe de Lucas Veríssimo para o interior da área, surgiu com toda a naturalidade, num jogo em que o Benfica podia ter marcado mais, frente a um adversário que ‘baixou os braços’ e ainda se tornou mais macio ao sofrer os golos.

No plano tático, Jorge Jesus acabou por levar a melhor sobre Rui Vitória, que não teve capacidade para tirar proveito do maior conhecimento que possui da equipa do Benfica e que nunca conseguiu passar a mensagem aos seus jogadores sobre como e quando deveriam pressionar a equipa portuguesa, o que se revelou fatal atendendo à superior qualidade técnica e tática dos jogadores contrários.

Com este resultado, o Benfica, que recebe o Spartak no dia 10 de agosto, no estádio da Luz, na segunda mão, tem praticamente a passagem ao ‘play-off’ da Liga dos Campeões assegurada, no qual o espera, provavelmente, a equipa holandesa do PSV Eindhoven, que venceu, na primeira mão, o Midjtylland, da Dinamarca, por 3-0.

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