Declarações de Wender, treinador do Sporting da Covilhã, no final da partida, frente ao Serpa, da terceira eliminatória da Taça de Portugal, que terminou com a vitória dos alentejanos, nos penáltis, por 7-6.
“O futebol tem destas coisas. Por isso, para algumas equipas, é um momento único. Eu acredito que para o Serpa isso aconteceu. Nós, desde o primeiro minuto, tivemos, salvo erro, mais de 20 oportunidades de golo, seguramente sete ou oito bolas no poste e cinco ou seis defesas incríveis do guarda-redes da equipa adversária, outras não tivemos a competência necessária para colocar lá dentro.
Não há nada apontar à nossa equipa. Demos tudo o que tínhamos. Infelizmente, em alguns momentos, não fomos felizmente e não tivemos a clarividência necessária quando o jogo foi ficando mais distante do primeiro minuto.
O adversário também usou as armas que tinha, muito antijogo, já contávamos um pouco com isso, mas quem tem que proibir isso é o arbitro. Cada um joga com as armas que tem.
Conseguimos ter muita frieza também nas primeiras penalidades, tivemos duas oportunidades para fechar, mas não conseguimos. Agora, há que continuar a trabalhar porque o futebol é imprevisível.
O treinador vive de vitórias. Estou muito feliz naquilo que estou a fazer e com o plano semanal naquilo que é o processo da equipa crescer. Agora, temos que contar com estes percalços também. Não era o resultado que nós queríamos e trabalhámos. Agora, em alguns momentos faltou uma ponta de sorte, outros momentos competência”.