Declarações de Rúben Amorim, treinador do Sporting, após a vitória frente ao Besiktas (4-0) em jogo da quarta jornada do grupo C da Liga dos Campeões.
“Os jogadores do Sporting tornaram tudo mais fácil. Não facilitaram em nada. Fizemos o primeiro golo e chegamos ao intervalo a vencer por 3-0. Depois gerimos o jogo. As baixas do Besiktas também ajudaram a isso. Este é só um jogo, vamos continuar a trabalhar.
Não há margem favorável para o jogo com o Borussia de Dortmund. Está muito habituado às competições europeias. Vai ser um jogo diferente deste, com menos espaço. Mas agora o nosso foco é o do jogo com o Paços de Ferreira.
O Paulinho tem de sentir gratidão pelo reconhecimento que os adeptos lhe dão. Isso reflete o trabalho que faz, que muitas vezes se prejudica em prol da equipa. Para mim, seja aplaudido ou assobiado é indiferente, quando tiver de jogar jogará.
Os adeptos estão sempre a cobrar. Todos os adeptos do mundo são assim, sobretudo em equipas tão grandes como o Sporting. Marcou um golo hoje. Marque ou não marque o importante é que continue a trabalhar.
Não sabemos o estado do Porro. Vamos ver amanhã (quinta-feira). Não vale a pena sofrer por antecipação. Para mim o importante é ver que Ricardo Esgaio pode jogar e ser opção.
A finalização está melhor. A produção ofensiva é que houve jogos em que rematámos mais. Somos a mesma equipa que perdeu 5-1 com o Ajax, agora com um bocadinho mais de experiência. Temos de trabalhar muito e sofrer muito. Hoje ganhámos bem, jogámos bem. Não há que ter ilusões, os jogos com o Ajax e o Borussia de Dortmund serão diferentes.
Os oitavos-de-final sempre foram um objetivo. Acreditámos que no futebol tudo é possível. Há que ter a noção que somos inexperientes, tanto como equipa, como equipa técnica”.