Declarações de Pedro Sá, jogador do Portimonense, após o encontro Portimonense-Moreirense (1-0), da 31.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje no Estádio Municipal de Portimão.
"Foi uma vitória muito importante, em nossa casa. Sabíamos da importância que este jogo tinha para nós, para a temporada toda. Na minha opinião, demos uma machadada final na nossa permanência, que era, sem dúvida, o nosso principal objetivo para este ano.
Tivemos uma atitude muito positiva desde início. Entrámos muito fortes, chegámos à vantagem e, na segunda parte, tivemos muitas oportunidades para 'matar' o jogo, fazer o 3-0 até. É futebol, quando não fazemos golo nessas oportunidades, num momento de distração ou mérito do adversário, este pode chegar ao empate e complicar o jogo. Temos de ter mais cabeça fria nesses lances.
Controlámos o jogo do início ao fim. O Moreirense estava numa situação complicada - nós estivemos assim nas últimas épocas e sabemos o 'sufoco' que é - e nós abordámos bem esse lado emocional do jogo. Nas oportunidades falhadas, foi mais a nossa falta de discernimento e o cansaço a falar mais alto.
É um sentimento de muita felicidade [garantir a manutenção]. Desde que estou aqui, há cinco ou seis anos, foi a época em que decidimos isto o mais cedo possível. Principalmente nas duas últimas épocas, foi muito desgastante a nível emocional.
A equipa abordou este jogo muito bem. Resolver esta situação a três jogos do fim, é dar os parabéns a todos os jogadores, a toda a equipa técnica, a toda a direção, que nos deram todas as condições, ao longo da época, para que isto acontecesse.
Temos de ser sinceros. Fizemos uma excelente primeira volta, não há que escondê-lo, e uma péssima segunda volta. Apesar de termos garantido a manutenção, o principal objetivo, a três jogos do fim, fica sempre aquele sabor um bocado amargo.
Virámos o campeonato com recorde de pontos e uma série de erros causou uma longa série de jogos sem vencer. Mal virou o campeonato, entre nós falámos que era possível [lutar por outros objetivos]. Mas não chegou a ser possível."