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Nélson Veríssimo: «Às vezes penso que cada vez menos percebo disto»

Declarações de Nélson Veríssimo, treinador do Benfica, após o jogo Benfica-Famalicão (0-0), da 31.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje, no Estádio da Luz, em Lisboa.

Nélson Veríssimo: «Às vezes penso que cada vez menos percebo disto»

"Não conseguimos ter a eficácia [ofensiva] que vínhamos registando nesses 22 jogos [o Benfica havia marcado em todos]. Há que dar mérito à estratégia defensiva do Famalicão, tínhamos de encontrar as soluções necessárias para ultrapassar essa estratégia defensiva.

Na primeira parte, tivemos mais dificuldades no que foi o nosso processo ofensivo, tivemos o controlo do jogo mas mais na lateralidade, nos centrais e nos corredores, e poucos movimentos de ataque à profundidade.

Na segunda parte, conseguimos corrigir isso, um outro aspeto, nomeadamente a posição dos alas para dar mais largura ao nosso jogo. O ataque à profundidade também verificou mais vezes e fomos crescendo no jogo. Fica o resultado, 0-0, mas criámos mais situações de perigo para materializar o nosso domínio, não o conseguimos fazer. Estamos tão ou mais frustrados que os nossos adeptos e temos de olhar em frente.

Às vezes penso que cada vez menos percebo disto. Nós que já andamos aqui há alguns anos, sentimos pela reação dos jogadores, como reagem e há pouco quando os jogadores reagem da forma como reagiram é claro que me parece que foi penálti.

Comparado com outras situações na nossa liga, que foram assinaladas e este não é. O árbitro poderia ter marcado penálti e nós não o concretizarmos, devíamos ter concretizado as ocasiões que tivemos. Mas é difícil perceber, não é o braço de apoio, o braço está colocado a uma dimensão que dá volumetria. Para mim, o árbitro não decidiu na circunstância do que eu acho.

Vamos fazer contas. O Sporting vai ter um jogo difícil, mas, ganhando, pode alargar para oito pontos ficando nove em disputa. É uma questão de lógica. É possível, mas sabemos que é difícil. Obviamente que o nossos objetivos têm de ser conquistar a liga, não conseguimos, mas acho que os jogadores tiveram muito mérito na Liga dos Campeões frente a Ajax e Liverpool e também com o Sporting - a ideia geral era de que íamos ser amassados e a equipa deu uma resposta muito positiva.

Não senti que a equipa tivesse perdido dinâmica ofensiva, continuámos a criar situações de perigo junto à baliza do Famalicão. Melhorámos o aproveitamento do jogo exterior na segunda parte, faltou-nos um pouco de diagonais curtas, essas ligações, e em alguns momentos conseguimos mas sem ter o critério que poderíamos ter. Nem sempre tivemos a lucidez de ligar mais o jogo.

Não tivemos o sucesso que queríamos, mas globalmente o que temos de perceber é que a equipa fez de tudo para ganhar o jogo. Não conseguimos e temos de lamentar isso. A mim o que pesa é tomar as melhores decisões do que são os interesses da equipa.

Temos um plantel de 23 jogadores mais os guarda-redes, muito do que é o meu passado como treinador faz com que tenhamos dois olhos sobre a evolução da equipa B. Faz parte do treinador da equipa principal ter um olhar mais atento. Temos de estar atentos como sempre estivemos à evolução dos nossos jogadores e depois tomar as melhores decisões."

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