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Pinto da Costa: «O que importa é que vencemos, e com toda a justiça»

Declarações de Pinto da Costa, presidente do FC Porto, após a vitória do FC Porto em casa do Benfica, por 1-0, em jogo da 33.ª e penúltima jornada da I Liga portuguesa de futebol, em Lisboa, consumando o título de campeão nacional.

Pinto da Costa: «O que importa é que vencemos, e com toda a justiça»

“É especial porque é mais um título, mas se fosse em Alvalade ou Guimarães, em Braga, o sabor era o mesmo. O que importa é que vencemos, e com toda a justiça. Só quem for muito fanático não reconhecerá que fomos a melhor equipa, e demonstrámo-lo aqui, contra um Benfica com máxima força, empenho e apoio dos adeptos, que ansiavam que não festejássemos na Luz, o que é perfeitamente compreensível.

Tivemos uma tática excelente, que o ‘mister’ engendrou, e substituições corretas. Foi uma vitória de todos, mas sobretudo do Sérgio Conceição, que idealizou e preparou este jogo.

Conceição é um dos obreiros, o treinador de qualquer clube é um dos principais obreiros, os jogadores que joguem são os principais obreiros, os adeptos são obreiros, o conjunto de todos, a mesma comunhão de ideias e vontade é que leva aos títulos. Um treinador, qualquer um, tem percentagem enorme no sucesso das equipas, e o Sérgio muitíssimo, é ele que inspira os jogadores muitas vezes a transcenderem-se, como hoje.

(Sobre o ambiente no balneário) Está fantástico, é uma alegria enorme. Sentiram reconhecido o seu trabalho durante todo o ano, e têm a noção de que são justos vencedores. Se não fosse hoje, certamente seria com o Estoril, mas será uma semana mais desinibida, mesmo que a época ainda não tenha acabado.

Não disse nada [aos jogadores], abracei-os a todos. Estava tudo eufórico e a saltar. O Zaidu ofereceu-me a camisola, e vou guardar no meu museu. É uma camisola muito especial, realmente dá tudo durante 90 minutos. Deu para toda a gente festejar.

(Sobre o futuro de Sérgio Conceição no clube) Tem uma cláusula de rescisão, mas era preciso que ele quisesse sair, e eu não acredito. Ainda tem muito para vencer no FC Porto, é novo e terá tempo para seguir a sua carreira em clubes mais poderosos e ricos. Está de tal maneira imbuído neste projeto que, mesmo assediado, não acredito que tenha vontade de sair. Isso aconteceu com José Mourinho e André Villas-Boas, este último a oito dias de começar o campeonato. Qualquer treinador com cláusula pode usá-la, mas não acredito nem estou preocupado. Está focado na Taça, e quando acabar, o foco será a Supertaça.

(Sobre a aposta na formação) Está valorizada, nesse aspeto o Sérgio aproveitou bem os talentos que tinha, teve coragem nalguns casos, o Diogo Costa é um desses casos.

(Alguém do Benfica lhe deu os parabéns?) Toda a gente foi muito simpática, até grandes glórias, como o Toni e José Augusto, foi um grande campeão europeu. Dirigentes, também. A única pessoa que não sei se estaria cá, porque não a vi, foi o presidente Rui Costa.

Quando ele [Rui Costa] foi ao Dragão, coloquei-o na primeira fila e fui cumprimentá-lo antes do jogo. Mas cada um tem a sua forma de estar”.

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