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Crónica: Magia de Bernardo desfaz defesa checa e Portugal isola-se no seu grupo

Uma grande exibição de Bernardo Silva foi hoje crucial para a seleção portuguesa anular a estratégia da República Checa e vencer por 2-0, na terceira jornada do grupo A2 da Liga das Nações.

Crónica: Magia de Bernardo desfaz defesa checa e Portugal isola-se no seu grupo

Num jogo em que o ‘nulo’ teimava em persistir no Estádio José Alvalade, em Lisboa, a criatividade do avançado acabou por vir ao de cima, face às assistências para os tentos de João Cancelo (33 minutos) e de Gonçalo Guedes (38).

Com este segundo triunfo em três jornadas, o vencedor da prova continental em 2019 lidera o agrupamento, com sete pontos, contra cinco da Espanha - venceu em Genebra a Suíça por 1-0, com um golo de Pablo Sarabia -, quatro da República Checa e nenhum da Suíça.

Relativamente à equipa que iniciou o duelo com os helvéticos, no domingo, Fernando Santos optou por mudar quatro jogadores, com Diogo Costa, Raphaël Guerreiro e Bernardo Silva a regressarem às primeiras escolhas, juntamente com Gonçalo Guedes, a grande surpresa, já que ‘saltou’ da bancada diretamente para o ‘onze’.

Rui Patrício, Nuno Mendes, Bruno Fernandes e Otávio, titulares nos últimos dois encontros, foram os sacrificados, enquanto Domingos Duarte, Matheus Nunes e Ricardo Horta, autor de golo contra a Espanha, ficaram fora da ficha de jogo.

Os únicos totalistas lusos nesta terceria edição da Liga das Nações continuam a ser Cancelo, Danilo e Pepe, que hoje se tornou no terceiro mais internacional pela seleção ‘AA’, a par do retirado Luís Figo, ambos com 127 internacionalizações.

No lado checo, o técnico Jaroslav Silhavy operou quatro mudanças no ‘onze’, face àquele apresentado na receção à Espanha (2-2), também no domingo, com a maior surpresa a ser a inclusão de Stanek na baliza, por troca com o habitual titular Vaclik.

Já se sabia, à partida, que os ‘outsiders’ da ‘poule’ vinham a Lisboa jogar com uma linha de cinco defesas e em bloco baixo, uma estratégia que dificultou a missão a Portugal de criar ocasiões, ao contrário do que aconteceu na goleada perante a desamparada e irreconhecível Suíça.

Mesmo controlando todos os momentos do jogo, a equipa das ‘quinas' ansiava por um ou outro ‘rasgo’ em espaços curtos de dois dos mais habilidosos jogadores luso, Bernardo Silva ou Diogo Jota.

Sem conseguir produzir uma real ocasião de perigo nos primeiros 30 minutos, Portugal permitiu aos combativos checos criar sobressaltos e chegar com perigo à baliza de Diogo Costa, que teve de se aplicar para negar o golo a Jan Kuchta.

O susto serviu de alerta e Bernardo Silva usou a sua ‘varinha mágica’ para combinar com Cancelo e desfazer o ‘nulo’, voltando, pouco depois, a fazer o mesmo, mas para a surpresa do ‘onze’, Gonçalo Guedes.

Tal como já tinha acontecido no quarto golo diante dos suíços, os dois jogadores do Manchester City tiveram um bom entendimento, com o lateral-direito a rematar, desta vez, cruzado e em força dentro dentro da área, batendo Stanek, aos 33 minutos.

Novamente no lado direito do ataque, o pé esquerdo de Bernardo Silva manteve a mesma afinação e o último passe do extremo – na seleção de Santos joga como médio -, isolou Guedes, que bateu igualmente cruzado para o fundo das ’redes’ e deixou Portugal, praticamente, com o triunfo no ‘bolso’.

O selecionador checo queria uma reação rápida e eficaz no recomeço, em busca de tentar, pelo menos, o empate, e para tal efetuou três trocas de ‘rajada’, colocando em campo o defesa Jemelka, o médio Pesek e o avançado Jurecka.

E foi precisamente Vaclav Jurecka a ter uma soberana chance para encurtar distâncias no marcador, aos 60 minutos, num lance de contra-ataque, após um mau passe de Diogo Jota. Contudo, o jogador do Slovacko nem sequer conseguiu enquadrar a bola na baliza.

Bruno Fernandes e Vítor Ferreira, que ainda não tinha sido utilizados nesta terceira edição da prova continental, foram lançados no jogo 100 de Fernando Santos ao leme da seleção portuguesa, pouco tempo depois de Jota se redimir do mau passe, ao atirar com perigo para uma defesa apertada de Stanek.

A última meia hora foi mais aborrecida, com Portugal a gerir a vantagem, mas sem deixar de tentar fazer o terceiro, embora tenham sido, de novo, os checos a estar perto de reduzir, quando Rúben Neves ‘inventou’ à entrada da grande área, permitindo o roubo de bola a Vlakanova, que, na ‘cara’ de Diogo Costa, foi displicente ao atirar para fora.

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