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Penafiel: Filipe Rocha quer equipa «aguerrida» e a «jogar bom futebol»

O treinador do Penafiel anunciou hoje a chegada de dois avançados ao plantel, este ano mais próximo do perfil da equipa «aguerrida e capaz de jogar bem» na II Liga de futebol que conheceu como jogador.

Penafiel: Filipe Rocha quer equipa «aguerrida» e a «jogar bom futebol»

“Em princípio teremos mais dois avançados: um extremo e um ponta. Têm características diferentes dos que já temos e um deles está praticamente fechado, será uma questão de dias, basta assinar. O processo do outro está um bocadinho mais calmo, também por querermos escolher bem para que seja uma mais-valia. O campeonato é longo, a covid-19 é sempre um risco e precisamos de um plantel equilibrado”, disse Filipe Rocha, em declarações à agência Lusa.

Na construção do plantel houve o cuidado de procurar os jogadores certos para a ideia e modelo de jogo pretendidos.

“Eu joguei no Penafiel e sei bem o tipo de equipa que tínhamos e que eu quero: temos de ser aguerridos, não deixando o adversário jogar, ter espírito competitivo, mas sermos também capazes de jogar bem. O desafio que lhes lancei no primeiro dia foi o de discutir os três pontos em todos os jogos, sendo capazes de mostrar o nosso mérito dentro de campo”, sublinhou.

O grupo de trabalho tem atualmente 24 elementos, contabilizada a promoção do médio Gustavo, ex-júnior, e, com os dois avançados anunciados pelo técnico, deverá ficar fechado nos 26. A existência de apenas um defesa-direito de raiz não preocupa Filipe Rocha.

“Foi comigo no Sporting de Espinho que o Hélder Lopes, que era extremo, começou a jogar a defesa-esquerdo, algo que ainda hoje ele me agradece. O futebol moderno exige laterais ofensivos e tanto o Robinho como o Édi (Semedo) têm características para jogar a defesa-direito no Penafiel. Mas também temos o Leandro, que, sendo central, pode e sabe jogar como médio”, argumentou o técnico.

Filipe Rocha, 50 anos, tem a ambição de melhorar o sétimo lugar da última época e bater-se de igual com os adversários mais fortes em opções e recursos financeiros.

“Os nomes e orçamentos são importantes, mas não são tudo. Acreditamos no nosso trabalho e na valorização do jogador, fazendo com que eles acreditem e dar-lhes novamente montra. No Penafiel nada vai ser dado, tudo terá de ser conquistado e o mais difícil, acredito, vai ser escolher o '11'”, referiu, insistindo na importância do perfil, para que os jogadores se sintam confortáveis.

Para o técnico penafidelense, as equipas que desceram (Belenenses SAD, Tondela e Moreirense) são os favoritos à subida, concretizada na última época pelas equipas com maiores orçamentos, como fez questão de dizer, incluindo na lista o Farense, “que está a apostar fortíssimo”, sem esquecer o Estrela da Amadora, também “a construir uma equipa forte”.

“A equipa [do Penafiel] tem de puxar pelos adeptos, mas queremos criar com eles esta esperança de fazer uma boa época, dando-lhes muitas alegrias. Espero que sintam orgulho e acreditem, pois vamos dar tudo”, concluiu.

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