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Marítimo: João Henriques garante que atletas disponíveis «têm muita competência»

O novo treinador do Marítimo disse hoje que os atletas disponíveis para a receção ao Gil Vicente, para a sexta ronda da I Liga, “têm muita competência”, após revelar que subiu para 10 as baixas.

Marítimo: João Henriques garante que atletas disponíveis «têm muita competência»

A partida de estreia de João Henriques no banco maritimista fica marcada por alguma ‘turbulência’ sentida na hora de escolher os eleitos para a receção ao Gil Vicente, tendo em conta o número de ausências no conjunto ‘verde rubro’, que, segundo o técnico, se prendem com mazelas físicas, mais o castigado André Vidigal.

“Vamos com os que temos, que têm valor e competência. Tenho muita confiança naqueles que estiveram a trabalhar estes dias connosco, e é com esses que vamos ultrapassar este obstáculo”, adiantou o sucessor de Vasco Seabra no cargo, revelando que estarão “11 em campo e que o banco estará completo”.

Os centrais Zainadine e Matheus Costa são as baixas com mais relevo na lista de indisponíveis, já que formam peças fundamentais na última temporada, estando, igualmente, fora das opções o médio Stefano Beltrame.

Sobre a alteração de treinador, João Henriques garantiu que a resposta do plantel foi boa e que os jogadores se mostraram de imediato recetivos às poucas ideias implementadas, visto que a nova equipa técnica apenas usufruiu de dois dias de treino com a equipa, priorizando o trabalho psicológico.

“Numa equipa que chega à quinta jornada sem pontos, os jogadores desconfiam das suas próprias qualidades, é natural. É isso que acontece em todas as profissões. Quando as coisas correm sempre mal, até desconfiamos da nossa própria sombra”, frisou o 'timoneiro' maritimista.

O treinador de 49 anos que já treinou Santa Clara, Vitória de Guimarães e Moreirense, defende que a I Liga portuguesa é muito equilibrada do quinto lugar para baixo e que “o que faz a diferença é o detalhe”, relembrando que nenhuma equipa terminou com zero pontos uma liga profissional.

“Não existe nenhuma equipa que tenha terminado uma liga profissional com zero pontos. Não me lembro, portanto, não vai acontecer, naturalmente, as vitórias vão aparecer. Queremos é que elas apareçam já amanhã [domingo]. Vamos trabalhar para isso”, frisou, João Henriques.

Para o técnico natural de Tomar, “os pontos valem o mesmo fora ou em casa”, mas admite que estes dentro de porta acarretam uma extrema importância “para juntar a família maritimista em torno do mesmo objetivo, o de amealhar pontos”.

Sobre a partida ante o Gil Vicente, adversário que soma mais cinco pontos que os madeirenses, João Henriques garante que o objetivo passa por encurtar distâncias, mas lembrando que o momento dos ‘gilistas’ é superior, enumerando a experiência internacional [Liga Conferência Europa] e a procura pela tranquilidade na tabela, a última, igualmente, pretendida pelos ‘verde rubros’.

“A vantagem do Gil Vicente é que está com o mesmo treinador desde o início da época, já tem jogos da Liga Conferência [Europa], tem um estatuto que lhes permite ter os pontos que têm e vem à procura de tranquilidade na tabela. Aí é que estão as diferenças, é o momento”, respondeu, recusando qualquer vantagem a Ivo Vieira por já ter orientado o emblema insular e ser natural da Madeira.

O Marítimo, último classificado da I Liga portuguesa de futebol, sem qualquer ponto arrecadado, recebe domingo, às 18:00, o Gil Vicente, 13.º, com cinco pontos, em encontro da sexta jornada, que conta com arbitragem de Miguel Nogueira, da Associação de Futebol de Lisboa.

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