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Marítimo: João Henriques diz que Benfica «não vai ganhar todos os jogos até final»

O treinador do Marítimo afirmou que o Benfica, líder da I Liga, “não vai ganhar todos os jogos até ao final”, assim como os ‘verde-rubros’, em último, não os vão perder.

Marítimo: João Henriques diz que Benfica «não vai ganhar todos os jogos até final»

“É evidente que estamos perante um adversário que está moralizado, que vem de uma sequência extraordinária de resultados e tem individualidades muito boas. Agora, nós com os nossos argumentos e também sabendo que o Benfica não vai ganhar os jogos todos até ao final e que nós também não os vamos perder, portanto algum dia vai acontecer, o Benfica vai perder pontos e o Marítimo vencê-los”, destacou João Henriques, que vai disputar o segundo jogo oficial pelos madeirenses, no Estádio da Luz.

O técnico reconheceu a dificuldade perante um conjunto que entre a I Liga e a Liga dos Campeões tem um registo 100% vitorioso nesta temporada, com 12 vitórias no mesmo número de partidas, a última das quais em Turim, perante os italianos da Juventus (2-1).

“Todas as equipas técnicas observam os adversários e, se fosse fácil, já alguém [os] tinha parado. Estamos aqui com essa ambição, porque, a qualquer altura, pode acontecer e nós queremos que essa situação aconteça já no domingo”, sublinhou, ressalvando que o Benfica se trata “em termos técnico-táticos da melhor equipa do campeonato neste momento”.

O sucessor de Vasco Seabra no cargo lembrou que o reduto dos ‘encarnados’ estará bem composto, tratando-se de mais um fator a ter em conta.

“Estamos num palco tremendo, muito bom. Qualquer jogador ou treinador gosta destes ambientes. Eu adoro, quanto mais pessoas estiverem no estádio e até contra para mim é muito motivante”, frisou.

O Marítimo atravessa um ciclo negativo neste arranque da competição, sem qualquer ponto somado e protagonizando à quinta jornada a primeira ‘chicotada psicológica’ na I Liga.

João Henriques mostrou-se convicto que de que os ‘leões’ do Almirante Reis vão fazer um bom jogo, garantindo que serão competitivos e capazes de disputar os três pontos, procurando ser criteriosos quando em posse de bola com o intuito de “fazer golo e defender o mais longe da baliza”.

“Vamos fazer o nosso trabalho, não vamos só para defender. Sabemos de antemão que é natural que o adversário tenha mais tempo de posse de bola e que vamos ter mais tempo no processo defensivo, não que seja estratégico, mas sim porque sabemos do poderio do adversário”, afirmou o treinador do Marítimo, enfatizando que o grupo tem os “pés bem assentes”.

O treinador de 49 anos, em três encontros no Estádio da Luz, apenas saiu derrotado em um, quando treinava o Santa Clara, na temporada 2018/19, logrando uma vitória ainda ao comando técnico dos açorianos na época seguinte e empatando ao serviço do Vitória de Guimarães, em 2020/21.

“Temos de olhar para o presente. No presente e no passado há uma coisa que é certa para mim, para as pessoas com quem trabalho e para as equipas com as quais fui fazer esses jogos. Não há adversários, nem campos mais ou menos difíceis”, sublinhou quando questionado sobre o seu histórico no reduto nas ‘águias’.

O Marítimo, 18.º e último classificado, sem qualquer ponto somado, visita no domingo, às 18:00, o líder Benfica, com 18, numa partida com arbitragem de António Nobre, da Associação de Futebol de Leiria.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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