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Mundial-2022: Portugal acolheu quatro campeões e o primeiro foi o mais resistente

O campeonato português acolheu apenas quatro jogadores campeões do mundo em quase 90 edições, num histórico ‘inaugurado’ no início deste século pelo central brasileiro Anderson Polga, que passou perto de uma década em solo luso.

Mundial-2022: Portugal acolheu quatro campeões e o primeiro foi o mais resistente

Além de Polga (Sporting), campeão em 2002 pelo Brasil, atuaram na I Liga Joan Capdevilla (Benfica), que esteve no único cetro da Espanha, em 2010, e Adil Rami (Boavista), vencedor em 2018 com a França, enquanto o alemão Julian Draxler, que se consagrou em 2014, alinha esta época no Benfica.

Um ano depois de ter ajudado o ‘escrete’ a conquistar o inédito ‘penta’, no Mundial2002, o central Anderson Polga chegou a Portugal para representar o Sporting, assumindo, desde logo, o estatuto de primeiro jogador campeão do mundo a atuar no campeonato português.

Na prova que se realizou na Coreia do Sul e no Japão, o defesa participou em dois jogos pelo Brasil, nos triunfos sobre a China (4-0) e a Costa Rica (5-2), ambos na fase de grupos, que foram os únicos oficiais que disputou pela ‘canarinha’ em 11 internacionalizações acumuladas.

Proveniente do Grêmio, a custo zero, Polga acabou por permanecer durante nove épocas no Sporting, realizando 342 jogos e marcando quatro golos, além de ter envergado a braçadeira de capitão.

Pelos ‘verdes e brancos’ venceu duas taças de Portugal e duas supertaças, tendo ainda atingido a final da Taça UEFA em 2004/05 – perdida em casa para o CSKA Moscovo -, antes de terminar a carreira no Corinthians, poucos meses após ter saído de Alvalade.

Menos ‘sorte’ teve o segundo campeão mundial a jogar em Portugal, no caso Joan Capdevila, que assinou pelo Benfica em 2011, após a conquista do Mundial2010 pela Espanha, mas que deixou Lisboa ao fim de uma época, com apenas 12 jogos realizados pelos ‘encarnados’ e uma Taça na Liga no currículo.

Com passagens por Espanyol, Atlético de Madrid, Deportivo e Villarreal, o lateral esquerdo deixou o ‘submarino amarelo’ para rumar à Luz a custo zero, já depois de ter sido titularíssimo na equipa espanhola que triunfou na África do Sul (foi totalista) e também no sucesso de ‘la roja’ no Euro2008.

Com poucos minutos de utilização sob o comando de Jorge Jesus, Capdevila rescindiu com o Benfica em 2012 e ainda jogou no Espanyol, no NorthEast United (Índia), no Lierse (Bélgica) e no FC Santa Coloma (Andorra), clube no qual encerrou a carreira, em 2018.

Seis anos volvidos, o principal escalão nacional viu chegar um terceiro campeão do mundo, o francês Adil Rami, que integrou a seleção que venceu a última edição da competição, em 2018, ainda que não tenha contabilizado qualquer minuto pelos ‘bleus’ na Rússia.

O central, atualmente ao serviço do Troyes, chegou para reforçar o Boavista dois anos depois do triunfo gaulês sobre a Croácia, mas as lesões na primeira metade da temporada 2020/21 limitaram-no a apenas 22 partidas com os ‘axadrezados’, antes de regressar a França.

O derradeiro jogador que ‘aterrou’ em Portugal após erguer a taça do mundo foi o alemão Julian Draxler, emprestado pelo Paris Saint-Germain ao Benfica este ano, e que contribuiu com 14 minutos de utilização na caminhada triunfante da ‘mannschaft’ em 2014, curiosamente todos eles na goleada (7-1) aplicada ao anfitrião Brasil, nas meias-finais.

Aos 29 anos, e depois de passagens por Schalke 04, Wolfsburgo e PSG, resta saber qual será o balanço da passagem do médio ofensivo pela Luz, sendo que, até ao momento, resume-se a 300 minutos, divididos por nove partidas, um golo e uma lesão muscular contraída no ‘clássico’ com o FC Porto, em outubro.

O Mundial2022, que vai decorrer no Qatar, arranca no domingo e termina em 18 de dezembro.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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