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"O Sporting já teve o Polga. Di María se calhar não jogava"

No universo do futebol português, a presença de campeões mundiais no plantel de um clube eleva não apenas a qualidade técnica da equipa, mas também a sua estatura no panorama internacional.

"O Sporting já teve o Polga. Di María se calhar não jogava"
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"Di María se calhar não jogava no Sporting"

O Benfica, atualmente enriquecido pela presença de Ángel Di María e Nico Otamendi, dois internacionais argentinos laureados com o título mundial, ilustra essa realidade.

Enquanto Otamendi já defendia as cores encarnadas quando alcançou o triunfo mundial, Di María regressou ao clube da Luz ostentando já a medalha de campeão.

A chegada de Ángel Di María ao Benfica, clube que já havia representado anteriormente na sua carreira, não foi menos que fenomenal. Vestindo a camisola 11, o argentino rapidamente se tornou uma figura central no esquema tático de Roger Schmidt.

A sua contribuição não se limitou a presenças regulares no onze inicial; Di María tem-se destacado igualmente pela sua capacidade de alterar o curso dos jogos, quer marcando golos decisivos, quer servindo assistências para os seus companheiros de equipa.

A excelência de Di María, contudo, não impede o debate sobre o seu encaixe do extremo argentino em diferentes estilos de jogo.

Uma questão levantada recentemente envolve a sua potencial adaptação ao rival Sporting, atualmente líder do campeonato português e com uma frente de ataque composta por nomes como Trincão, Marcus Edwards, Pedro Gonçalves, Paulinho e Viktor Gyokeres.

Fernando Mendes, ex-jogador e agora comentador desportivo, expressou dúvidas quanto à titularidade de Di María no conjunto de Alvalade, comandado por Rúben Amorim.

"Se calhar não. Não sei, não sou treinador", começou por dizer o antigo jogador, em declarações na CMTV, reproduzidas pelo jornal 'Bancada.pt'.

"Se calhar não jogava, apesar de eu achar que é um jogador excelente com a bolinha nos pés. Com a bolinha nos pés. Se calhar não jogava. Acho eu", acrescentou Fernando Mendes.

Mendes salienta ainda que, apesar do prestígio que acompanha um campeão do mundo, o estatuto por si só não é garantia de titularidade.

Citando o exemplo de Anderson Polga, também campeão mundial e ex-jogador do Sporting, Mendes realça a importância de outras valências, como a contribuição coletiva e o desempenho sem bola.

"E qual é o problema? O Sporting também já teve o Anderson Polga há uns anos atrás. Foi campeão do Mundo"

Enquanto isso, Ángel Di María continua a ser uma figura-chave no Benfica, demonstrando o seu valor tanto em lances de bola corrida quanto em situações de bola parada.

A sua habilidade em criar oportunidades e finalizar jogadas tem sido um trunfo para a equipa comandada por Roger Schmidt. Com um contrato de uma temporada, resta aos adeptos encarnados desfrutar da mestria do internacional argentino.

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