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Crónica: Benfica passa teste em Barcelos mas com calafrios na parte final

O Benfica venceu este sábado o Gil Vicente, por 3-2, em jogo terceira jornada da I Liga, em que os ‘encarnados’, depois de chegarem uma vantagem confortável de dois golos, ainda sofreram com uma reação dos barcelenses.

Crónica: Benfica passa teste em Barcelos mas com calafrios na parte final
Gil Vicente

As ‘águias’ ganharam embalo com os tentos de Di Maria, de grande penalidade, aos 19 minutos, e de Rafa Silva, aos 53, a que o Gil Vicente reagiu, aos 74, com um tento de Tidjany Touré, precipitando uma ponta final frenética, em que Petar Musa, aos 90+4, a fez o terceiro tento das ‘águias’, mas aos 90+8 Maxime Dominguez ainda reduziu, novamente, para os locais.

Com este resultado, o Benfica, na sua segunda vitória depois da entrada em ‘falso’ do campeonato, com a derrota com o Boavista, passa somar seis pontos, igualando, à condição, Boavista, Sporting, FC Porto e Vitória de Guimarães, que lideram a prova, mas com menos um jogo.

Já o Gil Vicente, com este segundo desaire consecutivo, segue no oitavo lugar do campeonato, com três pontos somados, fruto do triunfo na jornada inaugural.

Para este jogo, os lisboetas, que apresentaram Florentino como única novidade no ‘onze’, em relação à vitória (2-0) da última jornada, frente ao Estrela da Amadora, entraram com maior embalo, mas com um futebol algo embrulhado nas investidas ofensivas.

O Gil Vicente, que se apresentou com as mesmas escolhas iniciais em relação à ronda anterior, na derrota em Guimarães (2-1), tentou aproveitar a inicial inconsistência dos ‘encarnados’ para se lançar em contra-ataque, mas apesar de ganhar algum espaço era, quase sempre, inconsequente.

O Benfica acabou, ainda assim, por tomar a iniciativa de quebrar o ‘gelo inicial’, com um desvio de Florentino, após livre, e um remate acrobático de João Mário, logo depois, mas ambos sem a melhor pontaria.

O ponto de rotura aconteceu já perto dos 20 minutos, e por uma oferta dos barcelenses, quando Marlon Douglas deu um ligeiro toque em João Mário, na pequena área, suficiente para o árbitro João Pinheiro a sancionar com grande penalidade.

Na cobrança do castigo, Di Maria foi exímio, iludindo o guardião local Andrew para fazer 1-0, que galvanizou, de imediato, os comandados de Roger Schmidt a quererem mais.

No entanto, apesar de um futebol com maior envolvimento, apenas um desvio de Arthur Cabral, que Andrew respondeu com excelente defesa, ainda antes da meia hora, pautou o querer do Benfica.

O Gil Vicente concentrava, nessa fase, as suas atenções na missão defensiva, e só nos minutos finais do primeiro tempo, conseguiu as suas primeiras investidas dignas de registo.

Primeiro, num remate largo de Fujimoto, e, depois, num desvio muito perigoso de Rúben Fernandes, que Samuel Soares, que manteve titularidade na baliza das ‘águais’, respondeu com defesa de elevado nível, mantendo a vantagem de 1-0 até ao intervalo.

O tempo de descanso fez melhor o Benfica, que regressou para a segunda metade com energia renovada, tendo em Rafa Silva uma constante 'lança' apontada à defesa da casa.

O internacional português ameaçou, logo no primeiro minuto do reatamento, o segundo golo, num bom remate travado por Andrew, e acabou mesmo por consumar o 2-0, aos 53, desviando um centro/remate de Aursnes, após rápido contra-ataque da equipa.

Para evitar que a equipa se acomodasse à vantagem, então mais confortável, o técnico benfiquista lançou David Neres, muito saudado pela maioria dos adeptos dos ‘encarnados’ que lotou o estádio Cidade Barcelos, e também Tengstedt.

Os dois atacantes vieram dar mais velocidade ao futebol dos visitantes, numa altura em que Gil Vicente cedia mais espaços, a lançar-se no ataque, inconformado com a desvantagem, refrescando a sua linha ofensiva com entrada de Félix Correia, Laurindo Depú e Tidjany Touré.

Essas apostas do técnico dos galos Vítor Campelos surtiram efeito, quase imediato, pois Tidjany Touré, aos 74 minutos conseguiu relançar o jogo, reduzindo para 2-1, numa jogada de insistência que a defesa benfiquista não susteve.

A partida voltou, então, a ganhar ânimo, com as duas equipas a repartirem iniciativas, e já nos últimos suspiros, depois do gilista Depú, em boa posição, ter atirado por cima quando estava em excelente posição, acabou por ser Petar Musa, a tranquilizar as águas.

O croata, que foi lançado no jogo aos 90+3, precisou de apenas um minuto em campo, num rápido contra-ataque, para assinar o 3-1, assistido por João Neves.

Ainda assim, os ‘galos’ não caíram do poleiro, e, logo depois, voltaram a reduzir, num livre, já ao 90+8, de Maxime Domiguez, ainda assim insuficiente, para travar o êxito final do Benfica, por 3-2.

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