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Paulo Sérgio: "Aceito o ponto e acho que a equipa teve um bom comportamento"

Declarações de Paulo Sérgio, treinador do Portimonense, após o jogo frente ao Estrela da Amadora (1-1), da quarta jornada da I Liga.

Paulo Sérgio: "Aceito o ponto e acho que a equipa teve um bom comportamento"
Portimonense

“Aceito o empate. Foi um jogo muito dividido, embora os números nos sejam favoráveis – em termos de remates ou posse de bola. Um jogo dividido contra uma equipa boa, que vinha de um processo contínuo que lhe deu uma subida de divisão, com um modelo bem enraizado e bem interpretado.

Acho que fomos competentes. Podíamos ter feito o segundo golo e, também numa perda de bola, podíamos ter concedido. Porfiámos bastante, criámos bastantes aproximações no último terço, que deveriam ter tido melhor desfecho com mais agressividade no ataque aos espaços para poder finalizá-las melhor.

Aceito o ponto e acho que a equipa teve um bom comportamento e fez um jogo competente.

Nós vamos ter de trabalhar muito, vamos ter de ser muito humildes, porque, por vezes, o que vamos fazendo aqui até é subvalorizado. Li esta semana que, até agora, nós já utilizámos por volta de 14/15 elementos sub-23.

Não somos inocentes e vemos de onde vêm os reforços para os nossos oponentes diretos, as chamadas equipas do nosso campeonato. Os pontos para o Portimonense são mais caros e isso só se consegue com muito trabalho. No seguimento do que temos vindo a fazer desde que estou aqui, um período muito largo, os pontos são muitos caros porque não recebemos coisas prontas, temos de desenvolver e fazer crescer. E é bom que toda a gente perceba isso, para nos ajudarem de fora para dentro.

Já estamos a ver meninos que se estrearam este ano na Liga a dar muito boa conta de si – não preciso de dizer os nomes, vocês sabem perfeitamente – e aqui o processo é um pouco este: é duro, difícil e não se pode virar a cara à luta.

[O que sente como ex-treinador pela evolução de Beto, transferido para o Everton] Sinto eu, sentem os colegas, sentimos todos muito orgulho. Acho que fomos todos muito importantes no trajeto do Beto e é uma satisfação muito grande vê-lo evoluir e conquistar coisas melhores para a sua vida e para a sua família.

Mas tem de servir de exemplo e de espelho para os outros que sonham como o Beto. No futebol, hoje em dia, estes saltos acontecem de um dia para o outro. Mas não se podem esquecer que o Beto trabalhava muito, muito, muito. Eu matava o Beto com trabalho, mas ele ainda me pedia mais. E isso faz a diferença. Essa é a mensagem para os jovens que temos. Aquilo que o Beto vem fazendo é fruto de muito trabalho".

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