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“O clube que só quer a verdade e isenção deveria estar em terceiro”

Rodolfo Reis, antigo capitão do FC Porto, tece duras críticas à arbitragem, a propósito da atuação de Luís Godinho no Farense-Sporting. “O clube que só quer a verdade e isenção, neste momento, está em primeiro lugar quando deveria estar em terceiro”, afirma.

“O clube que só quer a verdade e isenção deveria estar em terceiro”
Liga Portugal

Ainda na ressaca da derrota no clássico com o Benfica, para a sétima jornada do campeonato, Rodolfo Reis apontou a mira a Luís Godinho, o mesmo árbitro que expulsou Sérgio Conceição na partida da Supertaça, com o Benfica.

Segundo o ex-jogador do FC Porto, Godinho “ofereceu” dois pontos ao Sporting, clube que beneficiou de mais dois pontos “oferecidos” para seguir isolado na liderança da I Liga.

“O clube que só quer a verdade e isenção, neste momento, está em primeiro lugar quando deveria estar em terceiro. Foram oferecidos quatro pontos ao Sporting pela equipa de arbitragem. Esta é que é a realidade com aquele golo do Paulinho e agora este penálti”, declara Rodolfo Reis, aludindo aos lances de Paulinho no jogo com o Casa Pia, na segunda jornada, e ao lance de Edwards nesta partida com o Farense.

“Quatro pontos, quatro pontos”, insiste o antigo capitão do FC Porto, em declarações na CMTV, garantindo que conhece adeptos dos leões que “concordam” com esse argumento dos “quatro pontos oferecidos” pelos árbitros.

“Meus amigos sportinguistas, vocês estão a jogar bem até, meus amigos sportinguistas, concordam comigo. O Sporting, neste momento, está em primeiro lugar com quatro pontos oferecidos pela arbitragem”, finaliza Rodolfo Reis.

No final do Farense-Sporting, o próprio treinador da formação algarvia, José Mota, apontou o dedo à “dualidade de critérios” da arbitragem portuguesa: “Há muitos porquês neste jogo. Não sei porquê, ninguém sabe porquê, não é assinalada falta nem é mostrado segundo amarelo [a Hjulmand]. Lamentamos todos os dias que há três ou quatro equipas no nosso campeonato, que no final ficam a 30 pontos do quinto… Eu sei que já esta época tive exatamente este tipo de dualidade de critérios”.

“Subserviência da arbitragem ao Benfica é doentia”

As afirmações de Rodolfo Reis surgem numa altura de grande agitação no FC Porto, com o clube e várias figuras a tecerem duras críticas à arbitragem.

Logo após a derrota com o Benfica, numa partida com João Pinheiro como árbitro e Artur Soares Dias no VAR, José Fernando Rio, antigo candidato à presidência dos dragões, denunciou o “descaramento e prepotência” com que os árbitros “regularmente prejudicam o FC Porto”.

“Sinto-me revoltado. A subserviência da arbitragem portuguesa ao Benfica é doentia, inexplicável e prejudica o futebol português. Prejudica, até, o país. Outro qualquer jogo a seguir o Benfica volta a ser beneficiado, levado ao colo e lá se vai outra vez a verdade desportiva”, escreveu José Fernando Rio, nas redes sociais.

Oficialmente, o FC Porto reagiu pela voz do diretor de comunicação. “Quem não vê o que se vê tão bem não pode ter a responsabilidade de arbitrar jogos. Isto assim está a ser uma gigantesca farsa”, comentou Francisco J. Marques, a propósito do lance de Edwards no Farense-Sporting.

Com a vitória do Sporting em Faro e o triunfo do Benfica no clássico com o FC Porto, a sétima jornada da I Liga termina com os leões na liderança do campeonato, com 19 pontos, seguidos pelas águias, com 18. Os dragões fecham o pódio, com 16 pontos, e depois aparecem Boavista (14 pontos), SC Braga e Vitória de Guimarães (13 pontos).

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