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"Neymar não tem inteligência futebolística, tática, e nem quis aprender"

Neymar é frequentemente elogiado pela sua técnica sofisticada, destreza no drible e capacidade goleadora. No entanto, o astro brasileiro não é consensual.

"Neymar não tem inteligência futebolística, tática, e nem quis aprender"
Depositphotos

Walter Casagrande Júnior, ex-jogador e agora comentador, é conhecido por suas opiniões firmes e por vezes polémicas sobre futebol e jogadores.

Numa coluna dedicada ao UOL Esporte, Casagrande destaca que, enquanto muitos jogadores de elite demonstraram a capacidade de se adaptar ao longo das suas carreiras, devido à sua compreensão profunda do jogo, Neymar parece não ter essa inteligência futebolística intrínseca.

"O Neymar não tem inteligência futebolística. Quando um jogador possui uma verdadeira inteligência tática e futebolística, ele é capaz de antecipar e adaptar-se às exigências do jogo. Eles entendem as limitações que vêm com a idade e ajustam seu estilo de jogo ou posição em conformidade. Eles têm um sentido intrínseco do jogo", argumenta.

Casagrande destaca ainda Cristiano Ronaldo como um exemplo primordial dessa capacidade de adaptação. O internacional português, ao longo da sua carreira, fez transições táticas notáveis, movendo-se de um extremo para um avançado centro, adaptando-se continuamente às demandas do futebol moderno e à sua própria evolução física. Em contraste, na perspectiva de Casagrande, Neymar não tem demonstrado essa capacidade, apesar de seu inegável talento técnico.

O comentador considera que Neymar, ao longo da sua carreira, dependeu excessivamente do seu talento técnico natural, ao invés de desenvolver uma inteligência futebolística mais profunda.

"Não se trata apenas de habilidade individual", observa Casagrande. "Um verdadeiro jogador de elite não só domina a bola, mas também o campo. Eles têm uma noção aguda de tática, espaço e tempo. Neymar sempre pareceu confiar em sua capacidade de driblar vários adversários, mas à medida que envelhece, isso se torna mais difícil".

Casagrande não se detém apenas na inteligência futebolística, mas também aborda a condição física de Neymar. "Ele está fora de forma. Não estou dizendo que está gordo, fora de forma quer dizer que está sem força, não consegue correr, perde dividida, não consegue jogar 90 minutos. A cabeça pensa, mas o corpo não faz mais".

Tais observações são uma indicação clara do desafio que muitos jogadores enfrentam à medida que envelhecem: equilibrar a diminuição da capacidade física com uma compreensão mais profunda do jogo. Para Casagrande, parece que Neymar não encontrou esse equilíbrio.

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