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"Musa fez coisas boas, mas o Benfica apetrechou-se com Marcos Leonardo"

A temporada em curso tem sido palco de uma estratégia peculiar por parte do treinador do Benfica, Roger Schmidt, especialmente no que diz respeito à gestão do setor mais avançado da equipa.

"Musa fez coisas boas, mas o Benfica apetrechou-se com Marcos Leonardo"
Benfica

A falta de eficácia dos avançados tem gerado preocupações, levando a uma abordagem inovadora com a implementação de um sistema de rotação no ataque.

A chegada de reforços de peso, nomeadamente Arthur Cabral e Marcos Leonardo, trouxe consigo elevadas expectativas por parte dos adeptos encarnados. Contudo, parece ter precipitado a saída de Petar Musa, que oficialmente se transferiu para o FC Dallas, nos Estados Unidos.

A titularidade do avançado na meia-final da Taça da Liga frente ao Estoril, que ditou o afastamento dos encarnados da competição, revelou-se efémera, culminando agora na sua saída do clube português.

José Peseiro, atual selecionador da Nigéria, em declarações à Antena 1, manifestou compreensão perante a opção do Benfica em vender Petar Musa.

O experiente treinador português salientou a lógica por trás da decisão, dada a abundância de opções de Roger Schmidt para a posição de ponta de lança.

"É um avançado que fez coisas boas no Boavista e Benfica. O futebol é isto mesmo", começou por dizer o selecionador da Nigéria, citado pelo jornal 'A Bola'.

"Se o Benfica tem mais pontas de lança, se se apetrechou com o Marcos Leonardo, não faz muito sentido ter muitos jogadores para a posição, sabendo que nem todos podem jogar", observou Peseiro.

"Não faz sentido o Benfica ter quatro avançados quando o Benfica só joga com um ou dois"

"Com tanto número de jogadores e depois não terem possibilidade de jogar não cria bom ambiente. Até porque o nível de forma não é fácil de conquistar com essa situação", disse ainda o treinador luso sobre as variadas opções de Schmidt para a frente de ataque das águias.

José Peseiro também abordou a recente contratação de Otávio Ataíde pelo FC Porto. O selecionador destacou a qualidade do jogador, mas ressaltou os desafios que surgem quando um atleta transita para um clube de grande dimensão.

"Uma coisa é o potencial e a capacidade, depois há o que ele consegue fazer numa equipa grande. Tem outro peso", alertou.

"É um jogador com qualidade, mas sempre que uma equipa contrata um jogador que não está num patamar igual em termos de stress, pressão e dentro daquilo que é a exigência mental, é sempre a questão de ter potencial. Há que mostrar esse potencial num clube deste nível", rematou José Peseiro.

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