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"Não basta marcar golos, é preciso mais para jogar no Benfica"

No cenário do futebol português, o Benfica encontra-se imerso em polémica e discussão intensa devido às opções técnicas e táticas do seu treinador, Roger Schmidt, particularmente em relação à posição de avançado.

"Não basta marcar golos, é preciso mais para jogar no Benfica"
Benfica

A minha tarefa não é dar minutos aos jogadores porque marcaram golos", enfatizou Schmidt.

À medida que a 24ª jornada da Primeira Liga se aproxima, onde o Benfica enfrentará o seu eterno rival, o FC Porto, a controvérsia em torno da escolha de Rafa Silva como avançado principal dos encarnados continua a dominar as conversas entre os adeptos do emblema da Luz.

Roger Schmidt, treinador com uma abordagem tática distintiva, tem enfrentado críticas consideráveis pela opção de não utilizar um ponta de lança de referência, preferindo nos últimos encontros posicionar Rafa Silva na frente de ataque das águias.

Esta decisão tem gerado um debate acalorado, não apenas entre os adeptos, mas também entre ex-jogadores e analistas desportivos, que questionam a eficácia desta estratégia, especialmente considerando as opções que o técnico germânico tem no banco de suplentes.

A escolha de Roger Schmidt implica que jogadores como Arthur Cabral, Marcos Leonardo e Tengsted, pontas de lança de referência, sejam relegados para fora do onze inicial do atual campeão nacional.

Arthur Cabral, em particular, destacou-se recentemente ao marcar em quatro jogos consecutivos. No entanto, apesar dos elogios recebidos por parte do treinador alemão, Schmidt optou por dar prioridade a outros jogadores, como Tengsted, para ocupar a posição de avançado.

"O meu trabalho é encontrar equilíbrio na equipa, e faço as minhas decisões dependendo disso"

Ora, face às recentes criticas, na conferência de imprensa de antevisão ao confronto contra o FC Porto, Schmidt não hesitou em abordar o assunto e explicar a sua visão.

O treinador alemão enfatizou a importância do equilíbrio na equipa e destacou que todos os avançados devem demonstrar uma variedade de qualidades para garantir um lugar no onze inicial.

"Todos os jogadores querem jogar a titulares e os 90 minutos. A minha tarefa não é dar minutos aos jogadores porque marcaram golos, marcámos seis contra o Vizela, quatro contra o Portimonense, não temos problemas em marcar", começou por dizer.

"O meu trabalho é encontrar equilíbrio na equipa, e faço as minhas decisões dependendo disso. Todos os avançados podem marcar, sei disso. Cabe-lhes a eles mostrar que conseguem jogar de início", observou.

Apesar dos elogios recebidos por Arthur Cabral, que marcou em quatro jogos consecutivos, Schmidt optou por dar oportunidades a outros jogadores, como Tengsted. Para isso, há uma explicação.

"Não basta marcar golos. É preciso pressionar, ser compactos na transição ofensiva, defensiva, têm de mostrar tudo, não basta marcar golos, é preciso mais para jogar no Benfica", explicou Roger Schmidt.

O treinador alemão reiterou que as oportunidades são iguais para todos os jogadores que tem a sua disposição e que a titularidade é conquistada com base no desempenho nos treinos.

"Temos sempre de cuidar do equilíbrio da equipa e encontrar a melhor abordagem para o onze. Os jogadores têm de mostrar em todos os treinos e todos os minutos que estão a 100%", frisou.

"Todos são importantes. Quem estiver melhor que outros, joga. As oportunidades são iguais para todos os jogadores", rematou o técnico encarnado.

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