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A seleção feminina de futebol do Japão conquistou hoje o seu primeiro título mundial, ao vencer os Estados Unidos na “lotaria” das grandes penalidades (3-1), numa dramática final, disputada em Frankfurt, na Alemanha.
Perante 48.817 espetadores, as norte-americanas estiveram a vencer por 1-0 e, já no prolongamento, por 2-1, mas as nipónicas conseguiram recuperar em ambas as ocasiões e forçaram o desempate por grandes penalidades.
Na “lotaria”, as norte-americanas falharam as três primeiras, duas delas detidas por Ayumi Kaihori, de nada valendo o acerto de Abby Wambach, à quarta, já que, logo a seguir, o Japão fez o 3-1, por Saki Kumagai.
A formação nipónica foi feliz no desempate, com já tinha sido ao longo dos 120 minutos, pois as norte-americanas dominaram e criaram mais e melhores oportunidades.
As norte-americanas entraram a dominar e essa tendência durou até ao intervalo, mas não rendeu golos, também porque as bolas rematadas por Megan Rafinoe (18 minutos) e Abby Wambach (28) acertaram no “ferro” da baliza nipónica.
O Japão ia tentando responder, mas os Estados Unidos voltaram a entrar melhor na segunda metade e, logo aos 49 minutos, a recém-entrada Alex Morgan atirou ao poste.
As oportunidades sucediam-se e, aos 69 minutos, as norte-americanas chegaram mesmo ao golo, por intermédio de Alex Morgan, que controlou um passe logo com o pé direito e, já na área, atirou cruzado e certeiro com o esquerdo.
Finalmente em vantagem, as norte-americanas não recuaram no terreno e foram em busca do segundo, mas, aos 80 minutos, uma dupla falha defensiva deixou isolada Aya Miyama, que não falhou, na “cara” de Hope Solo.
Os Estados Unidos continuaram com sinal mais, até ao final do tempo regulamentar e no prolongamento, e voltaram ao comando do marcador aos 104 minutos.
Numa jogada de grande insistência, Alex Morgan ganhou espaço na esquerda e foi à linha final centrar com precisão para a cabeça de Wambach, que, desta vez, não tinha como falhar e recolocou a sua equipa na liderança.
Sem nada a perder, as japonesas não desistiram e lançaram-se no ataque, acabando por conseguir a igualdade aos 117 minutos, por intermédio da “capitão” Homare Sawa, que desviou para o fundo da baliza, após canto marcado na esquerda.
Até ao final do prolongamento, os Estados Unidos ainda tiveram duas flagrantes oportunidades para chegar ao terceiro golo, mas Wambach atirou por cima (120 minutos) e, após um livre, Tobin Heath (120+2) rematou contra a “muralha”.
