O anfitrião Brasil qualificou-se hoje para a final da Taça das Confederações de 2013 de futebol, ao derrotar o Uruguai, por 2-1, na meia-final da prova, num encontro disputado em Belo Horizonte.
A seleção “canarinha” fez uma primeira parte muito apagada, muito por culpa do Uruguai, que exerceu desde o primeiro minuto uma pressão alta no meio-campo adversário, logo na saída de bola dos brasileiros, que sentiram grandes dificuldades em assentar o seu jogo e estendê-lo até à área uruguaia.
Óscar Tabarez decidiu arriscar ao jogar com um tridente ofensivo de respeito, constituído por Forlán, Cavani e Suárez, o que colocou também o adversário em respeito, mas ao mesmo tempo conseguiu ter uma equipa quase sempre bem posicionada e equilibrada em campo.
Aos 14 minutos, um penálti cometido por David Luiz proporcionou a Diego Fórlan uma oportunidade soberana de colocar o Uruguai em vantagem, mas o remate saiu frouxo e denunciado, permitindo a Júlio César desviá-lo para canto.
O Brasil, que foi obrigado na primeira parte a jogar um futebol mais direto, “contranatura”, face à pressão alta eficaz do adversário, chegou ao golo à beira do intervalo, num lançamento longo para a área, só possível graças à qualidade técnica de Neymar, que dominou uma bola com o peito de enorme dificuldade de execução, rematou contra Muslera, tendo a bola ressaltado para Fred finalizar.
O Uruguai iniciou praticamente a segunda parte com o golo do empate, por Cavani, mas neste período o Brasil conseguiu explanar melhor o seu jogo, assumindo paulatinamente o domínio do jogo, perante um Uruguai que foi recuando as linhas, cedendo a iniciativa, e procurando surpreender no contra-ataque, tal o espaço que passou a dispor nas costas da defesa brasileira.
Nem por isso criou oportunidades flagrantes de golo, face a um adversário cujo recuo suscitou a dúvida se foi motivado por razões estratégicas ou de ordem física, mas quando o prolongamento parecia iminente, eis que o Brasil chegou ao golo do triunfo num lance de bola parada.
Um pontapé de canto cobrado por Neymar ao poste mais distante, aos 86 minutos, surpreendeu Muslera e a defesa uruguaia, surgindo Paulinho a cabecear para o fundo das redes.