O argentino Maradona voltou a ser, em 1990, o grande protagonista do Mundial de futebol, mas foi a República Federal da Alemanha (RFA) a chegar ao “tri”, em Itália, após uma final decidida por um penálti “fantasma”.
Diego Armando Maradona "dançou" a solo o "tango" da vitória em 1986, no México, levando ao “colo” a Argentina rumo ao segundo título mundial da sua história, no palco onde Pelé arrebatara a Taça Jules Rimet.
A Itália conquistou o seu terceiro título mundial de futebol em 1982, na vizinha Espanha, num percurso em crescendo marcado pelos golos de Paolo Rossi, que eliminou um “enorme” Brasil e, depois, levou tudo à frente.
A Argentina tornou-se a sexta campeã Mundial de futebol, ao vencer em casa a edição de 1978, na qual a Holanda, sem Cruyff, voltou a cair na final, como quatro anos antes, cedendo agora no prolongamento.
Duas décadas depois de ter impedido uma “super” Hungria de vencer o Mundial de 1954, a República Federal Alemã (RFA) fez o mesmo à Holanda, ao futebol total da “laranja mecânica”, chegando ao “bis” em casa.
Sob a batuta do “rei” Pelé, uma seleção brasileira de “sonho” conquistou em 1970, no México, o seu terceiro título mundial de futebol, após os êxitos de 1958 e 1962, e ficou com a Taça Jules Rimet.
A Inglaterra, inventora do futebol, conquistou em casa o Mundial de 1966, numa prova decidida por um dos golos mais polémicos da história, na final com a RFA, e marcada individualmente por um português, Eusébio.
Ao ritmo do “drible de Deus” de Manuel Francisco dos Santos, ou simplesmente Garrincha, o Brasil revalidou em 1962, no Chile, o título conquistado quatro anos antes, igualando os “bis” de Itália e Uruguai.
Um miúdo de 17 anos, de nome Edson Arantes do Nascimento, vulgo Pelé, conduziu o Brasil ao primeiro título mundial, em 1958, na Suécia, dando os primeiros passos para se tornar o “rei” do futebol.
A República Federal Alemã (RFA) conquistou surpreendentemente o Mundial de futebol de 1954, sucedendo aos bicampeões Uruguai e Itália, ao bater na final a “toda poderosa” Hungria, poucos dias depois de ter sido goleada pelos magiares por 8-3.
Duas décadas após a vitória na primeira edição, o Uruguai voltou ao Mundial de futebol em 1950 para protagonizar o “Maracanazo” e repetir o “bis” da Itália, com um “chocante” triunfo por 2-1 sobre o anfitrião Brasil.
A Itália voltou a dar-se bem com o sistema a eliminar e revalidou o título Mundial de futebol em 1938, na vizinha França, entrando também para a história como a primeira seleção “forasteira” a vencer a prova.
Numa época conturbada em termos políticos, a Itália tirou partido das muitas ausências, nomeadamente do campeão em título Uruguai, para conquistar, em casa, a segunda edição do Mundial de futebol, disputada em 1934.
O anfitrião Uruguai entrou para a história do futebol em 1930 como primeiro campeão do Mundo, ao vencer de forma convincente a edição inaugural, perante 12 “convidados”, justificando o estatuto de bicampeão olímpico em título.