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O que têm em comum AS Roma, Atlético de Madrid, Liverpool e Sporting?

Ainda bem que existem surpresas. Não há nada que mais deteste do que um campeonato pouco competitivo. Ao estilo da Escócia, onde Celtic e Rangers sempre mandaram e agora manda apenas o primeiro (o segundo compete nos escalões inferiores) ou como Portugal, onde o FC Porto tem dominado com alguma concorrência do Benfica. Imprevisibilidade, espetáculo. É disso que gosto. Nem que o meu clube perca algumas vezes.

O que têm em comum AS Roma, Atlético de Madrid, Liverpool e Sporting?

Esta época, pelo menos até à atual paragem para compromissos de seleções, têm acontecido algumas (boas) surpresas que me prendem naturalmente. Em Itália temos uma AS Roma que leva sete vitórias em sete jornadas, em Inglaterra temos um Liverpool que lidera a par com o Arsenal e em Espanha um Atlético de Madrid capaz de morder os calcanhares ao Barcelona. Por cá, o Sporting visitará o Estádio do Dragão no segundo posto da Liga Zon Sagres e a poder saltar para a liderança em caso de vitória.

Serão classificações resultantes de uma boa fase ou para durar? Ninguém consegue responder a essas perguntas. E é isso que prende quem realmente gosta de futebol. Apesar de competirem em ligas distintas existem pormenores que unem estas quatro equipas e que poderão ser preponderantes para o sucesso que as mesmas terão ao longo da temporada.

AS Roma e Sporting possuem um treinador novo. O francês Rudi Garcia assumiu a formação da capital italiana e Leonardo Jardim teve coragem para orientar um Sporting moribundo e em completa reestruturação: desportiva e financeira. Liverpool, Sporting e AS Roma não estão nas competições europeias. Vivem um momento de forma excelente e possuem toda a semana para preparar calmamente um novo desafio. Com o decorrer da temporada e a acumulação de jogos dos rivais que participam em competições europeias, este fator poderá ser cada vez mais importante.

AS Roma e Liverpool, fruto do seu maior poder económico, adicionaram um rol significativo de novas unidades aos seus plantéis. Os romanos contrataram jogadores como Maicon, Morgan De Sanctis, Kevin Strootman, Adem Ljajic e Gervinho. A equipa da cidade dos The Beatles reforçou-se com Simon Mignolet, Sakho, Cissokho, Tiago Ilori, Victor Moses e Luís Alberto. O Sporting apostou mais na prata da casa e o Atlético de Madrid mostrou vontade em dar sequência a um bom trabalho iniciado na época anterior.

Neste contexto, a equipa de Diego Simeone poderá ser a que mais se distingue do quarteto que procuro interligar. Apesar da liderança isolada, a par do Barcelona, ser uma surpresa com oito jornadas da Liga BBVA disputadas, o Atlético de Madrid é um produto mais acabado do que Sporting, AS Roma e Liverpool. Participa nas competições europeias e possui um leque de soluções mais alargado. No fundo, poderá ser o segundo estádio dos três emblemas mencionados. Como adepto, espero que FC Porto, Benfica, Barcelona, Real Madrid, Man Utd, Chelsea, Juventus e Nápoles tenham dificuldades para confirmar o seu favoritismo nas provas internas. Se isso acontecer, é sinal de que o futebol está vivo. Em constante mutação. E é isso que se pretende.

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