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Depois de noticiada a sua saída do comando técnico do Lagoa ao fim de três jornadas da 1.ª Divisão da AF Algarve, Paulo Jorge procurou, junto do Futebol365, explicar as razões do divórcio com a direção do clube.
Segundo o treinador, as divergências não tiveram como base os maus resultados obtidos nas duas primeiras jornadas, "mas sim desencontro de ideias com o presidente sobre a equipa que liderava" e resolveu sair do clube por não querer abdicar dos seus princípios.
Sem esconder que os dois primeiros resultados "não foram positivos" (derrotas pela margem mínima com Imortal e 11 Esperanças), Paulo Jorge não deixou de frisar que "nunca foi posta em causa a qualidade do trabalho da equipa técnica".
"Este foi um plantel construído por mim, à minha imagem, e em função do que eram os objetivos do clube definidos no inicio de época ( andar nos 5 primeiros lugares)", lembrou o técnico que se encontra a analisar uma proposta vinda de África, facto que já na altura era do conhecimento dos responsáveis do Lagoa.
"Sempre fui correto com o clube, inclusive informei ao dirigente mais próximo da equipa que estava a analisar uma proposta vinda de África para treinar um clube."
Embora não tenha saído do GD Lagoa pelos melhores motivos, Paulo Jorge não guarda mágoa do clube, onde foi "muito bem recebido", agradecendo ainda "a oportunidade de ter treinado no nacional da 3.ª Divisão", desejando o melhor para a equipa algarvia.
