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Síntese: Argentina e Bélgica com sofrimento extra para chegar aos 'quartos'

A Argentina e a Bélgica necessitaram hoje de muito sofrimento e do prolongamento para superarem Suíça (1-0) e Estados Unidos (2-1), respetivamente, e marcarem encontro nos quartos de final do Mundial2014 de futebol, no sábado, em Brasília.

Síntese: Argentina e Bélgica com sofrimento extra para chegar aos 'quartos'

Em São Paulo, e com os penáltis no horizonte, Lionel Messi ofereceu a Angel Di Maria, aos 118 minutos, o golo da qualificação dos sul-americanos, face a uns helvéticos que tiveram três “enormes” oportunidades, uma aos 120+1.

A emoção marcou também o embate de Salvador, no qual Tim Howard foi "gigantesco", mas, no tempo extra, não conseguiu parar dois jogadores que José Mourinho não quis no Chelsea, o médio Kevin De Bruyne (93 minutos) e o avançado Romelu Lukaku (105). Este, entrou para o prolongamento e foi decisivo.

Os norte-americanos pareciam derrotados. Pareciam, mas não estavam, longe disso. Jürgen Klinsmann lançou o “miúdo” Julian Green aos 106 e ele marcou aos 107. E, depois, os norte-americanos tiveram várias ocasiões, e flagrantes, para forçarem o desempate por grandes penalidades.

A Argentina está pela 10.ª vez nos oito melhores, em 16 participações, enquanto a Bélgica, que havia falhado as duas últimas edições do Campeonato do Mundo, está apenas pela segunda, em 12, repetindo 1986.

Há 28 anos, argentinos e belgas também se encontraram, nas meias-finais: antes do jogo, o guarda-redes Jean-Marie Pfaff anunciou que pararia Diego Armando Maradona, mas, dentro do campo, “el Pibe” decidiu com um “bis”, rumo ao título.

Desta vez é Thibaut Courtois que vai tentar parar Lionel Messi, ele que tem o registo impressionante de 15 vitórias e seis derrotas na baliza da Bélgica, contabilizando apenas 11 golos sofridos.

No primeiro jogo do dia, a Argentina esteve quase sempre em “cima” da Suíça, mas, nas poucas vezes que se aproximaram da baliza contrária, os europeus foram muito perigosos e poderiam ter marcado por Xhaka (28 minutos), Drmic (39) e Dzemaili, já depois do tento dos sul-americanos (120+1).

Ainda assim, os argentinos justificaram o triunfo, pelo maior número de ocasiões e também porque foram os únicos a mostrar eficácia: Lionel Messi arrancou rumo à área e colocou em Di Maria, que não desperdiçou.

O jogo foi “enorme” em São Paulo e não menos em Salvador, no qual, acima de todos, brilhou o guarda-redes Tim Howard, autor de uma exibição para a lenda, com uma série de defesas impossíveis, que quase qualificaram os norte-americanos.

Howard foi o principal responsável pelo jogo ter ido para prolongamento, sendo que, já nos descontos, foram os Estados Unidos que tiveram uma grande oportunidade para se qualificarem, só que Chris Wondolowski não “quis” ser herói.

Para o prolongamento, Marc Wilmots lançou o possante Romelu Lukaku, que foi determinante para o triunfo dos “diabos vermelhos”, ao iniciar a jogada do primeiro golo, de Kevin De Bruyne, aos 93 minutos, e ao marcar o segundo, aos 105.

Foi a vez, então, de Jürgen Klinsmann colocar em campo o “miúdo” Julian Green, que marcou logo aos 107 minutos e empolgou os norte-americanos, que estiveram várias vezes perto do 2-2, nomeadamente por Clint Dempsey, sozinho.

Concluídos os “oitavos”, o resumo é que foram oito jogos “enormes”, mas sem nenhuma surpresa: passaram os melhores, com Argentina e Bélgica a juntarem-se a Brasil, Colômbia, Holanda, Costa Rica, França e Alemanha.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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