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Europeu sub-17: Perfeição nos penalties vale sexto título a Portugal

A seleção portuguesa de futebol de sub-17 foi hoje perfeita como nos filmes no desempate por grandes penalidades frente à Espanha, vencendo a ‘lotaria’ da final do Campeonato da Europa por 5-4 e sagrando-se campeã pela sexta vez.

Europeu sub-17: Perfeição nos penalties vale sexto título a Portugal

Portugal, que bateu pela terceira vez a equipa espanhola no jogo decisivo do Europeu do escalão, até entrou a ganhar, com um golo marcado por Diogo Dalot, aos 27 minutos, mas permitiu que o irrequieto Díaz empatasse, aos 32, e teve de sujeitar-se ao sempre desaconselhável desempate por grandes penalidades.

O goleador José Gomes, melhor marcador do torneio, com sete golos, João Filipe, Diogo Leite, Diogo Dalot e Gedson Fernandes estiveram irrepreensíveis da marca do castigo máximo, ainda que os espanhóis também o tenham sido, pelo menos até ao ‘capitão’ Morlanes, que acertou no poste no último remate.

No estádio 8 km, em Baku, o conjunto treinado por Hélio Sousa sofreu o primeiro golo na prova, em seis partidas, mas concretizou o principal objetivo, aproximando-se do recorde de oito títulos da Espanha, frente à qual sofreu a única derrota numa final, em 1988, precisamente na primeira vez que a atingiu.

Após o insucesso inicial, Portugal saiu sempre vitorioso nas seis vezes que disputou o último encontro do Europeu (1989, 1995, 1996, 2000, 2003 e 2016), virando a seu favor o registo frente aos espanhóis, batidos pela equipa das 'quinas’ em 1995, 2003 e 2016.

Rúben Vinagre deu nota das intenções portuguesas com um remate perigoso logo aos cinco minutos, mas foi preciso esperar pelos 22 para que a equipa lusa construísse a primeira grande oportunidade de golo, com um forte remate de Quina à barra, depois de um passe de José Gomes, de costas para a baliza.

Diogo Dalot foi mais certeiro pouco depois, aos 27 minutos, na sequência de nova incursão de Rúben Vinagre e de uma mais um toque preciso de José Gomes, que assistiu com o peito o defesa para o remate vitorioso, apesar dos esforços do guarda-redes Peña para o contrariar.

O defesa poderia ter tido outro momento de glória cinco minutos mais tarde, aos 32, mas retirou já depois da linha de golo a bola cabeceada por Díaz, que valeu à Espanha o restabelecimento da igualdade na primeira vez que se acercou com perigo da baliza portuguesa.

A segunda parte começou com Diaz a provocar mais desequilíbrios entre a habitualmente segura defesa nacional, que voltou a facilitar pouco depois, ao permitir que Mboula cabeceasse sem oposição, mas esse lance marcou o início de uma fase menos movimentada do jogo.

Portugal ‘acordou’ na parte final, ainda que sem resultados práticos, nem mesmo quando José Gomes conquistou uma rara liberdade no interior da área e o título europeu foi decidido na ‘lotaria’ das grandes penalidades, desta vez favorável à seleção nacional, de pouco valendo a troca de guardião na seleção adversária.

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