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Europeu 2004: Costinha lamenta que Portugal tenha falhado a abrir e fechar

O antigo futebolista Costinha, que representou Portugal no Euro2004, recordou a regularidade da seleção durante a competição, exceto frente à Grécia, equipa que bateu Portugal no jogo de abertura e na final.

Europeu 2004: Costinha lamenta que Portugal tenha falhado a abrir e fechar

Depois de António Oliveira não ter chamado o médio para o Mundial de 2002, Costinha, que havia sido campeão europeu pelo FC Porto em 2003/2004, foi convocado pelo brasileiro Luiz Felipe Scolari a uma competição que recorda com um misto de emoções.

“Quando falo do Euro2004, ainda hoje, a garganta começa a secar. Jogámos em casa, tivemos um apoio fantástico. Penso que jogámos bem todos os jogos, menos o primeiro e o último, e perder um Europeu em casa e muito sinceramente contra a Grécia... Não gosto de perder com ninguém, mas a Grécia não era uma seleção de renome mundial. Até ao jogo connosco, nunca tinha feito um golo numa fase final de uma prova importante”, lamentou, em entrevista à Agência Lusa.

Costinha recordou o apoio e paixão dos adeptos portugueses durante a prova, que se disputou em Portugal.

“O Scolari tem mérito na paixão que os adeptos demonstraram durante o Europeu. A frase de pôr as bandeiras puxou de tal maneira o sentimento nacionalista das pessoas que a paixão pelos clubes ficou um pouco à margem da seleção”, recordou.

Quanto ao jogo jogado, e depois de ter passado a frase de grupos na última partida, frente à Espanha (1-0, com um golo de Nuno Gomes), que o antigo médio considerou “espetacular”, a seleção portuguesa defrontou a Inglaterra, nos quartos de final, num jogo "frenético", disputado na Luz.

“O jogo com a Inglaterra foi frenético. Primeiro lance de golo, tento cortar, isolo o Michael Owen e golo. Fazemos o 1-1, depois o Rui Costa faz o 2-1 num golo espetacular, de acabar o jogo, mas eles fizeram o 2-2 e fomos para as grandes penalidades”, recordou.

Costinha não esquece as grandes penalidades, nem as emoções que garante terem seguido para o jogo das meias-finais, em que Portugal venceu a Holanda por 2-1, em Alvalade.

“Nos penáltis, o Postiga quase que matava toda a gente com aquele penalti à Panenka... eu mudei de cor. Depois, o Ricardo defende sem luvas e as emoções foram fantásticas e prolongaram-se no jogo com a Holanda, num jogo intenso, em que, às duas por três, eu olhava para o lado e só via avançados”, sublinhou.

Portugal chegou à final da prova, que se disputou no Estádio da Luz, mas saiu derrotado, tendo perdido por 1-0 com a Grécia, que no jogo de abertura tinha vencido nas Antas por 2-1: “Foi uma derrota triste”, define Costinha.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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