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Crónica: 'Alma' bracarense e Raúl Silva dão apuramento muito suado

Um golo de Raul Silva na última jogada deu ontem ao Sporting de Braga uma vitória muito suada sobre o AIK por 2-1, após prolongamento, e o apuramento arrancado a ‘ferros’ para o ‘play-off’ da Liga Europa de futebol.

Crónica: 'Alma' bracarense e Raúl Silva dão apuramento muito suado

Depois do golo na Suécia, na primeira mão, o central goleador voltou a ser o herói dos bracarenses ao marcar, já em período de compensação do prolongamento, o tento que qualifica o Sporting de Braga para a fase seguinte, num triunfo muito difícil, mas justo, apesar da exibição ‘cinzenta’ dos minhotos.

Os bracarenses começaram a perder, com um golo de Obasi (13 minutos) e só um lance caricato do guarda-redes sueco, Linnér, possibilitou o empate a Rui Fonte (74), que levou o jogo para prolongamento.

Nesta fase, o Braga esteve melhor, apesar das dificuldades físicas, e antes do golo salvador de Raul Silva dispôs de duas boas ocasiões para marcar.

O AIK, que cumpriu hoje o seu 24.º jogo da temporada, foi melhor apenas na primeira parte, período em que os bracarenses estiveram muito mal.

Aos 13 minutos, materializando a melhor entrada em jogo, o AIK inaugurou o marcador com um grande passe de Blomberg a isolar Obasi - com ‘colaboração’ de Rosic, mal no eixo - e este, com muita calma, ‘picou’ a bola sobre Matheus.

Muito passivo a defender e com um bloco muito baixo, o Braga permitia a iniciativa do AIK e era inoperante a atacar.

O duplo pivot defensivo, constituído por Danilo e Fransérgio, era muito estático e, sem os alas a procurarem a zona interior, ninguém ‘pegava’ no jogo dos minhotos.

O primeiro lance de perigo do Braga surgiu aos 30 minutos com Esgaio a ganhar a linha pelo lado direito, após bom passe de Pedro Santos, e a cruzar com perigo, valendo uma boa intervenção do guarda-redes sueco a evitar males maiores.

O Braga surgiu transfigurado após o intervalo, já com o jovem Xadas no lugar do apagado Pedro Santos, mostrando em poucos minutos o que não o fez nos primeiros 45: vontade, velocidade e intensidade.

Aos 55 minutos, uma jogada de insistência de Esgaio semeou o pânico na área sueca e, aos 68, Fransérgio teve na cabeça o empate, após excelente centro de Jefferson, mas direcionou mal o remate.

Apesar da melhoria, o Braga padecia de um mal, não rematava à baliza, pelo que teve que ser um erro enorme do guarda-redes adversário, ao não conseguir agarrar uma bola fácil, a permitir a Rui Fonte empurrar para a baliza e fazer o empate (74).

Mas os ‘arsenalistas’ não conseguiram capitalizar o golo e o jogo seguiu para prolongamento.

Aos 104 minutos, um toque de calcanhar de Xadas desarmou a defesa sueca, Esgaio centrou com conta, peso e medida, mas Hassan e Rui Fonte falharam de forma incrível o desvio para a baliza.

Esta fase foi marcada por pelas debilidades físicas em vários jogadores, mais evidentes nos bracarenses, mas foi o Braga a estar mais perto de marcar com um cabeceamento de Rui Fonte a falhar por pouco o alvo (118).

E foi na última jogada da partida, após um canto, que Raul Silva voltou a ser decisivo: no segundo centro de Jefferson, e após insistência do ataque minhoto, a bola sobrou para Raul Silva que, quase em cima da linha de golo, desviou para o fundo das redes para delírio dos adeptos bracarenses e desilusão dos suecos.

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