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Crónica: Erros do Flamengo ditam revalidação da Libertadores para o Palmeiras, de Abel

O Palmeiras, treinado pelo português Abel Ferreira, revalidou hoje o título da Taça Libertadores de futebol, ao impor-se na final frente ao Flamengo (2-1), após prolongamento, na qual foi mais competente e beneficiou dos erros adversários.

Crónica: Erros do Flamengo ditam revalidação da Libertadores para o Palmeiras, de Abel

O Estádio Centenário, em Montevideu, acolheu a final da 62.ª edição da Taça que o ‘verdão’ procurava revalidar e conquistar pela terceira vez na sua história, na sexta presença e, apesar do desperdício do ‘mengão’, o conjunto de São Paulo soube materializar quando teve claras oportunidades para o fazer os golos.

Em nova final 100% brasileira, Raphael Veiga, aos 05 minutos, e o suplente utilizado Deyverson, que representou Benfica e Belenenses, aos 95, já durante o prolongamento, anotaram os tentos do bicampeão, enquanto, pelo meio, o também ex-Benfica Gabriel Barbosa (72) marcou para o ‘Fla’.

É a terceira vez consecutiva que um técnico luso vence a prova, depois do próprio Abel Ferreira ter conseguido, em 2020 – a final foi disputada em 2021 -, sucedendo, na altura, ao compatriota Jorge Jesus, que venceu precisamente ao leme do ‘mengão’.

Já sem hipóteses matemáticas de vencer o ‘Brasileirão’, e depois de ter perdido as finais do ‘Paulistão’, da Supertaça brasileira, precisamente para o Flamengo, da Supertaça sul-americana e de já ter sido eliminado da Taça do Brasil, a equipa treinada pelo técnico luso, de 42 anos, lutava na capital uruguaia pelo único troféu que era possível conquistar esta época.

A grande final não poderia ter começado melhor para os palmeirenses, que se colocaram em vantagem, quando estavam decorridos apenas cinco minutos, e muito por culpa da passividade adversária.

O defesa direito Mayke aproveitou bem a desatenção de Filipe Luis para cruzar atrasado e servir o colega Raphael Veiga, que beneficiou ainda da escorregadela crucial do ex-Benfica David Luiz, antes de bater um desamparado Diego Alves.

Se o Palmeiras foi extremamente eficaz ao marcar na primeira ocasião de que dispôs, Renato Gaúcho era um treinador preocupado, dada a falta de objetividade e, principalmente, ausência da definição no capítulo do último passe.

Como se não bastasse a desinspiração e o golo madrugador que afetou emocionalmente o emblema do Rio de Janeiro, o lateral Filipe Luís lesionou-se e deu lugar a Rene, aos 32 minutos.

Os ‘rubro-negros’ só em cima do tempo de descanso conseguiram assustar o guardião Weverton, num lance em que Gabriel Barbosa serviu de cabeça De Arrascaeta, que não teve a astúcia necessária para restabelecer a igualdade, aos 42 minutos.

Pedia-se, no mínimo, que o ‘mengão’ fosse mais assertivo no segundo tempo, mas foi o conjunto de São Paulo que esteve quase a dilatar a vantagem, não fosse Diego Alves a ‘voar’ para defender um remate do ‘meio da rua’ de Rony.

A resposta voltou a surgir pouco depois, aos 56 minutos, e por David Luiz, na tentativa de redimir-se do erro cometido no golo do ‘verdão’. Na cobrança de um livre, o central surgiu ao segundo poste para receber de peito e cruzar de pé direito, com Weverton a dizer ‘presente’.

Com o tempo a passar, o Flamengo começou definitivamente a impor-se no meio-campo adversário, enquanto Abel Ferreira via a equipa baixar linhas e a ter dificuldades em gerir a tangencial vantagem.

Novamente de bola parada, aos 60, foi o avançado Bruno Henrique, numa tentativa de cabeceamento que acabou por ser com o ombro, a estar bastante perto da igualdade, mas a bola saiu a rasar o poste.

O golo do empate avizinhava-se e acabou por acontecer mesmo, a 18 minutos do apito final. O uruguaio De Arrascaeta desmarcou Gabriel Barbosa no lado esquerdo do ataque e o antigo avançado do Benfica disparou forte de pé esquerdo para o fundo das redes, com Weverton a não ficar isento de culpas.

A cinco minuto do fim, o recém-entrado Michael teve nos ‘pés’ a possibilidade de colocar o ‘Fla’ na frente e, praticamente, entregar o troféu aos ‘rubro-negros’, que disputaram a decisão da competição pela terceira vez, porém, o encontro só ficou resolvido no prolongamento.

O Flamengo desperdiçou e o Palmeiras voltou, uma vez mais, a aproveitar os erros oponentes para se colocar de novo na frente. O médio Andreas Pereira, ao receber um passe de David Luiz, ‘adormeceu’ com a bola nos pés e Deyverson, lançado por Abel no prolongamento, isolou-se para bater Alves.

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