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V. Guimarães: Pepa quer aproveitar rendimento vitoriano em casa para derrotar Arouca

O treinador Pepa mostrou-se hoje confiante de que o regresso ao Estádio D. Afonso Henriques vai ajudar o Vitória de Guimarães a vencer o Arouca, em partida da 23.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, no sábado.

Ciente dos resultados negativos fora de casa – quatro derrotas e um empate nos últimos cinco jogos -, o técnico de 41 anos vincou que a sua equipa precisa de acabar com os “tiros” que dá em si própria, sujeitando-se a uma “montanha russa” no desempenho e no estado anímico, e defendeu que o ‘anfiteatro’ vitoriano é um bom lugar para o regresso aos triunfos, até pelos 20 pontos até agora somados nessa condição, em 30 possíveis.

“Isto torna-se repetitivo [sobre a inconstância do Vitória]. Parece que é ‘vira o disco e toca o mesmo’. Temos de ganhar o jogo, ponto final. Voltamos a casa, onde temos sido fortíssimos, não só em termos de pontos, como em termos de atitude competitiva e de volume ofensivo. Depois estamos cá para melhorar a prestação fora de casa. Mas, por agora, o foco está no Arouca”, disse, na antevisão ao jogo.

A solução para ultrapassar o desaire sofrido na jornada anterior, no reduto do 18.º e último classificado, Belenenses SAD (1-0), passa, no entender do treinador, por “voltar rapidamente para dentro de campo”, com “muita mais fome de marcar golos” do que “receio” de os sofrer, perante um adversário cuja classificação, o 17.º lugar, está longe de espelhar o que “tem feito”.

“A equipa do Arouca é bem orientada [pelo treinador Armando Evangelista] e sabe bem o que faz dentro de campo. A classificação não reflete o que tem feito”, acrescentou, a propósito do duelo marcado para as 20:30.

Pepa referiu ainda que “muitas equipas” que se deslocam ao Estádio D. Afonso Henriques “gostam de retardar os momentos do jogo”, para “enervarem” a equipa e o público, tendo realçado a necessidade de os seus jogadores se “sentirem galvanizados” para renderem dentro de campo.

O técnico lamentou ainda as 17 jornadas consecutivas a sofrer golos, o pior registo do clube vimaranense na I Liga desde a época 1950/51, e admitiu que implementar uma ‘onda’ de êxitos no Vitória, equipa até agora incapaz de somar mais de dois triunfos consecutivos em 2021/22, está a ser “mais difícil” do que pensava no início da época.

“Não tem sido por falta de aviso [que temos falhado]. Temos dado ‘tiros’ nos pés. Continuamos a acreditar cegamente nos objetivos a que nos propusemos. Sabíamos que não iria ser fácil, mas admito que nunca pensei ser tão difícil. É importante que tenhamos capacidade para encarar os momentos bons e maus de frente”, reconheceu.

Com o médio Tomás Händel de castigo, após ter visto o quinto amarelo no Estádio Nacional, Pepa foi confrontado com o eventual regresso ao meio-campo de Alfa Semedo, o jogador com mais expulsões no campeonato (três), e defendeu que não pode “castrar a agressividade” do jogador de 24 anos, algo que “faz muita falta à equipa”, tal como a “criatividade” dos alas.

“Independentemente de jogar ou não jogar, sabemos como essas expulsões aconteceram. Houve outras situações que nos penalizaram, como as más decisões no último terço [ofensivo] ou os erros em zonas de ‘tolerância zero’, na linha defensiva”, vincou.

O Vitória de Guimarães, sexto classificado da I Liga portuguesa, com 30 pontos, recebe o Arouca, 17.º e penúltimo, com 18, em partida agendada para as 20:30 de sábado, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, com arbitragem de Artur Soares Dias, da Associação de Futebol do Porto.

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