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Mundial feminino: Portugal com estreia histórica e decisiva face a neerlandesas

A seleção portuguesa feminina de futebol tem marcado para domingo uma histórica estreia no Mundial2023, num embate com os Países Baixos, em Dunedin, na Nova Zelândia, com um caráter quase decisivo para o futuro luso na prova.

Mundial feminino: Portugal com estreia histórica e decisiva face a neerlandesas

No Grupo E, em que os Estados Unidos, bicampeões mundiais em título (2015 e 2019), são os claros favoritos, e no qual o Vietname surge como a equipa menos cotada, Portugal tem, no mínimo, de pontuar face às neerlandesas para continuar na corrida aos oitavos de final.

O jogo está marcado para Dunedin, para onde a formação das ‘quinas’, que se encontra a estagiar em Auckland, viaja sábado de avião – cerca de hora e meia -, e, pela frente, o ‘onze’ de Francisco Neto tem as vice-campeãs mundiais, derrotadas pelas norte-americanas por 2-0 na final de 2019.

A tarefa é complicada, com a formação dos Países Baixos a apresentar-se como favorita, mesmo sem a presença da temível avançada Vivianne Miedema, recordista de golos pela seleção ‘laranja’ (95, em 115 jogos), que está lesionada.

Mesmo assim, são muitas e de grande qualidade as opções do selecionador neerlandês, Andries Jonker, que substituiu no cargo o inglês Mark Parsons depois do Euro2022.

A avançada Lieke Mertens, as médias Jill Roord, Sherida Spitse e Danielle van de Donk e a defesa Stephanie van der Graft são algumas das referências dos Países Baixos, sem esquecer a jovem ponta de lança Esmee Brugts.

Há um ano, Portugal e os Países Baixos também se defrontaram, na fase final do Europeu, num jogo em que a formação das ‘quinas’ ainda recuperou de 0-2 para 2-2, com um penálti de Carole Costa e um golo de Diana Silva, mas acabou derrotada por 3-2.

Para a estreia absoluta em Mundiais, o selecionador luso, Francisco Neto, ainda não abriu o jogo em relação ao ‘onze’ ou à tática que pretende utilizar, sendo algo improvável que opte por Kika Nazareth de início.

A jovem avançada do Benfica, que dá sempre um toque de ‘classe’ extra à equipa, lesionou-se em 01 de julho, dia em que Portugal empatou a zero no reduto da campeã europeia em título Inglaterra, e tem treinado com limitações, ainda que cada vez menos.

As dúvidas começam logo na baliza, entre Patrícia Morais, mais vezes titular na qualificação, e Inês Pereira, enquanto na defesa são esperadas Ana Borges, Carole Costa, Diana Gomes e Catarina Amado.

No último particular (vitória por 2-0 sobre a Ucrânia), Francisco Neto utilizou um esquema de três centrais e poderá repeti-lo, se bem que não seja provável, pelo menos de início, face à pouca habituação da equipa a esta tática.

No meio-campo, parece quase certa a presença da ‘capitã’ Dolores Silva e ainda de Andreia Norton e Tatiana Pinto, com Jéssica Silva e Diana Silva na frente.

Se recuperada a 100%, Kika Nazareth jogaria nas costas das duas avançadas, e, caso contrário, é uma incógnita a quem dará o selecionador luso a titularidade, até porque os treinos, em Lisboa ou já na Nova Zelândia, não deram qualquer pista.

Quando, às 19:30 locais (08:30 em Lisboa) de domingo, em Dunedin, arrancar o embate entre Portugal e os Países Baixos, as duas equipas já saberão o resultado do outro encontro da primeira jornada do Grupo E.

No sábado, no Eden Park, em Auckland, a partir das 13:00 locais (02:00 em Lisboa), os Estados Unidos defrontam o Vietname, num embate em que o mais provável é que as norte-americanas conseguiam uma goleada, mais ou menos impactante.

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