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Jorge Vilda, o treinador de 42 anos que liderou a seleção espanhola ao inédito título de campeã mundial de futebol feminino, não continuará nas suas funções, segundo está a ser avançado pelo jornal desportivo espanhol Marca.
Segundo a fonte acima citada, a notícia da demissão de Vilda foi confirmada após uma reunião com Pedro Rocha, presidente em funções, na sede da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), esta terça-feira. A decisão surge na sequência do controverso "caso Rubiales", que gerou uma onda de críticas e desconfiança na equipa feminina de futebol de Espanha.
Este caso começou com a suspensão de Luís Rubiales, presidente da RFEF, e rapidamente afetou a seleção espanhola feminina. As tensões aumentaram quando um grupo de jogadoras de futebol assinou um comunicado em que se recusavam a representar a equipa enquanto os dirigentes atuais permanecessem no cargo. Essa ação culminou na demissão de onze membros da equipa técnica.
O momento crítico para Jorge Vilda ocorreu durante a Assembleia Geral Extraordinária da RFEF, que aconteceu a 25 de agosto. Durante o evento, Luís Rubiales fez um discurso em que garantia que não se demitiria, e Jorge Vilda aplaudiu publicamente esse discurso.
Esse gesto, juntamente com uma ação de Rubiales de dar um beijo na boca de Jenni Hermoso nos festejos da conquista do Mundial feminino, gerou uma grande controvérsia no seio das seleções espanholas.
A demissão de Jorge Vilda representa um novo capítulo nesta conturbada saga, que continua a abalar a seleção espanhola feminina. Ainda não foi anunciado quem será o seu substituto no comando da atual campeã mundial.
