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Bruno Lage e o pedido de demissão: "Funcionou, porque a pressão veio toda para cima de mim"

Após uma série de acontecimentos que culminaram no pedido de demissão de Bruno Lage do comando técnico do Botafogo, o português deu uma reviravolta surpreendente e anunciou que está comprometido em permanecer no clube brasileiro.

Bruno Lage e o pedido de demissão: "Funcionou, porque a pressão veio toda para cima de mim"
Botafogo

A situação de Bruno Lage como treinador do Botafogo ficou em xeque após a derrota da equipa para o Flamengo por 1-2. Na sequência dessa derrota, Lage colocou o seu cargo à disposição, levando a uma onda de especulação e discussão sobre o seu futuro.

Lage explicou na entrevista que tomou essa decisão para desviar a pressão dos jogadores e direcioná-la para si próprio, permitindo que a equipa se concentrasse apenas no jogo jogado dentro das quatro linhas.

"A conclusão a que chego é que funcionou, porque a pressão veio para cima de mim. Funcionou de tal maneira que se falou mais na situação, e ainda bem, do que no VAR do jogo. Estou de alma e coração no Botafogo. Tem de haver uma ansiedade normal, quer da parte deles, quer da parte dos adeptos", começou por dizer o ex-técnico do Benfica e Wolves, em entrevista concedida ao portal brasileiro Globoesporte.

O técnico português expressou o seu compromisso com o Botafogo e enfatizou que está determinado a tomar as melhores decisões para o clube.

"O que fiz, de forma muito clara, foi 'Este vou ser eu, sempre, a tomar as melhores decisões para o Botafogo'. Quero pressão máxima, mas o que sinto é que não pode haver uma ansiedade extra só porque estás a fazer uma coisa nova, porque a coisa nova também funciona", acrescentou.

O treinador português reconheceu que a sua decisão inicial causou surpresa no balneário, uma vez que os jogadores não estavam a contar com a sua demissão. No entanto, ele salientou a importância de manter a calma e continuar a trabalhar para atingir os objetivos do Botafogo.

"Cada pessoa é livre para tomar as interpretações que quer. Às vezes, brinco que, quando estamos a preparar uma estratégia para um jogo, não vou saber o que um treinador vai fazer quando há um jogador lesionado ou suspenso. Eu tenho de tentar entrar na cabeça dele", finalizou Bruno Lage.

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